Um dos galãs mais famosos daquela década ainda tão falada ultimamente - isso, os anos 1980 - está em uma situação na qual ninguém quer passar. Ele foi o astro de novelas como Guerra dos Sexos, Vereda Tropical e Sexo dos Anjos, para citar apenas os trabalhos daquela década louca.
Antes, na década anterior, ele já era famoso e comentado, assunto de fofocas e das histórias mais estranhas, como a tal cenoura introduzida em certa parte do corpo dele. Mas isso provavelmente era uma mentira. Quando indagada uma vez sobre o assunto, o ator acusou o então diretor da Globo Daniel Filho de ter inventado a patranha para se vingar de um suposto assédio do então jovem ator à atriz, Betty Faria, uma das musas da emissora e então esposa do diretor. Isso teria acabado com o casamento deles, em 1977.
Não, ele não foi a origem daquela infame piada nível quinta série do fundamental, surgida muito antes de nascer, no Rio de Janeiro, o Mário Gomes.
O ator Mário Gomes, na época do sucesso na Globo, e agora (Divulgação) |
Agora, fora das novelas há muito tempo e em dificuldades financeiras, causadas em parte por uma dívida trabalhista contraída por uma empresa de confecções que ele fundou nos anos 1990 e logo extinta por má administração, o ator volta a ser alvo das línguas peçonhentas. A empresa em questão, aliás, também alvo de rumoroso processo por irregularidades quando ela tentou ser implementada numa cidade paranaense (ler a história AQUI),
Recentemente, Mário foi despejado do imóvel onde morava desde 2002. Para protestar, ele teria pichado uma das paredes do imóvel, mas isso foi inútil, além de só contribuir ainda mais para desgastar a sua imagem. Ele tentou comover a opinião pública mostrando o novo imóvel, bem mais modesto, bagunçado por causa da mudança.
Para compensar o vexame, o ator, também candidato à vereador pelo partido Republicanos, espera conseguir uma vaga na Câmara Municipal do Rio. Muitos não o querem lá, não por duvidar de sua capacidade política ou mesmo cognitiva, mas por ser simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para quem chama o ex-capitão de "Biroliro" ou é dado a endeusar o atual presidente, ser bolsonarista é um curriculum mortis para condenar alguém à perdição eterna, mesmo se não for alvo de boatos sobre o mau uso de certas raízes comestíveis ou se envolver em dívidas trabalhistas milionárias por não ter o talento para os negócios de um Luciano Hang.
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