O mundo parece caminhar para uma era de escuridão, com o conflito entre Israel e Líbano se agravando e ameaçando envolver outros paises para uma guerra em uma região sempre explosiva, e vital para o fornecimento de energia para o resto do mundo.
Energia lembra, entre outras coisas, indústria. E o Brasil tem muito mais fábricas no setor energético do que muitos pensam. Só entre as empresas de material elétrico são várias, tentando se adaptar aos desafios do país.
Uma das maiores dessas empresas é a Intral, situada na cidade gaúcha de Caxias do Sul, onde foi fundada em 1950, para suprir o nascente mercado de reatores para lâmpadas fluorescentes. Para isso, houve a necessidade de assimilar a tecnologia desses aparelhos, visando a estabilização da corrente elétrica, impedindo explosões acidentais.
Ela logo se tornou a maior fabricante de reatores, e aos poucos foi diversificando seu portfólio, desenvolvendo luminárias e lâmpadas. Precisou se preparar para uma concorrência muito forte, enfrentando gigantes multinacionais como General Electric (GE), Philips, Osram, Keiko e outras. Havia outras fábricas nacionais de reatores, como a Helfont, mas estas foram extintas ou incorporadas às outras empresas.
Logotipo recente da Intral S/A (Divulgação) |
Conseguiu resistir relativamente bem às interpéries econômicas e às inúmeras crises que afetaram a demanda por materiais de iluminação, mas recentemente a popularização das lâmpadas LED, que dispensam reatores eletrônicos, representou uma ameaça ao mercado explorado pela Intral, obrigada a adaptar-se e lidar, também, com este tipo de tecnologia.
A Intral faz pouca divulgação para o usuário comum, e seus anúncios têm como alvo outras indústrias e grandes consumidores de lâmpadas.
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