Enquanto no Brasil não se faz uma reforma no sistema eleitoral, com a implantação, por exemplo, do voto distrital misto (aquele onde se escolhe apenas representantes locais para as vagas de parlamentares, sem a necessidade de engolir este ou aquele candidato de uma região diferente), os eleitores vão ter de se virar para eleger candidatos que realmente valem o voto.
Faço uma lista dos tipos:
1. Candidatos bizarros: são aqueles que se apresentam de forma ou conduta estranha, só para alavancar votos; é um expediente de partidos para conquistar o "quociente eleitoral", pois esses candidatos, se eleitos, levam com eles uma porção de outros, que não teriam como ser eleitos por esforço próprio; é atualmente apelidado de "efeito Tiririca", e é uma forma tosca e contraproducente de protestar por meio do voto.
2. Celebridades: está relacionado com o primeiro tipo; são gente conhecida na mídia, mas sem os atributos necessários para administrar uma região ou defender os interesses de seus eleitores.
3. Candidatos que fazem promessas mirabolantes: eles apresentam propostas inviáveis, alguns deles apontadas como "remédios para curar qualquer mal", mas na prática capazes de abrir verdadeiros rombos nos cofres públicos se forem realmente postas em prática.
4. Candidatos que só aparecem de quatro em quatro anos: eles não se esforçam para aparecer e defender suas propostas em anos não eleitorais; só nas eleições eles dão as caras no horário eleitoral para pedir o seu voto.
5. Fichas sujas: já que a lei do Ficha Limpa vale para este ano, é atestado de analfabetismo político votar em um político considerado inidôneo; condenados pela Justiça, mesmo que não estejam na lista dos "fichas-sujas", também devem ser evitados.
6. Distribuidores de santinhos, panfletos, papéis, brindes...: neste caso, existem as exceções, que apresentam informações sobre o perfil do candidato e seu potencial de beneficiar seus eleitores; a maioria não informa nada de relevante.
7. Políticos que fazem de determinados cargos um trampolim político: a não ser que o candidato tenha realmente capacidade de defender seus eleitores se tentar a transferência para um cargo dito "maior", ele só deve ser votado em último caso, quando não há opções melhores.
8. Sectários: eles só falam para determinados grupos e tem interesses muito específicos; alguns deles são potencialmente perigosos por querer impor seus pontos de vista, desrespeitando os outros.
7. Políticos que fazem de determinados cargos um trampolim político: a não ser que o candidato tenha realmente capacidade de defender seus eleitores se tentar a transferência para um cargo dito "maior", ele só deve ser votado em último caso, quando não há opções melhores.
8. Sectários: eles só falam para determinados grupos e tem interesses muito específicos; alguns deles são potencialmente perigosos por querer impor seus pontos de vista, desrespeitando os outros.
Esses são os candidatos pelos quais o eleitor consciente deve pensar duas ou mais vezes antes de depositar o voto. Eleição é uma coisa séria, e o risco de votar em algum "picareta" é extremamente alto. Todos nós sofreremos as consequências.
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