Nossa presidentA, empenhada contra a bisbilhotice do governo americano, está às voltas com um novo inimigo: a revista 'The Economist', cuja capa da semana mostrou o Cristo Redentor despencando das alturas após alçar voo.
Pode-se
criticar a revista por usar termos como 'biquini
fio-dental' como se o Brasil se reduzisse à cidade do Rio de Janeiro com uma imensa zona rural, ou falar apenas do pré-sal e da agricultura, tal como se fala num mísero exportador de commodities. Ou ainda de receitar práticas consideradas liberais demais para serem aceitas pela mentalidade de uma boa parte dos formadores de opinião e mesmo dos empresários brasileiros, acostumados à idéia do Estado provedor de tudo.
Mas ela não está inventando nenhum fato novo. É o que muitos brasileiros
sentem. O país parece perdido, mesmo com as manifestações do meio de
ano, que tentaram mobilizar os descontentes com os rumos dados pelo
governo.
A 'The Economist' coletou vários dados fornecidos por empresas e até pelo Planalto para fazer sua análise. Para ler o conteúdo (em inglês), clique AQUI.
Em novembro de 2009, a mesma revista publicou na capa o mesmo Cristo decolando, dizendo que a economia brasileira está bem, apesar da crise generalizada naquele ano.
Nesse período de quase quatro anos, o Brasil fez o quê? Criou mais ministérios, contratou mais gente, criou 64 mil novos cargos comissionados (num período de 2008 a 2012) quando deveria cortá-los, afrouxou o rigor fiscal. Investiu pouquíssimo em infra-estrutura e preocupou-se mais com as obras na Copa do Mundo e nas Olimpíadas 2016. O resultado disso é o aumento da inflação e a disparada do dólar nos últimos tempos, somados ao baixo crescimento econômico, persistência da miséria e da violência no nosso país.
Em novembro de 2009, a mesma revista publicou na capa o mesmo Cristo decolando, dizendo que a economia brasileira está bem, apesar da crise generalizada naquele ano.
Nesse período de quase quatro anos, o Brasil fez o quê? Criou mais ministérios, contratou mais gente, criou 64 mil novos cargos comissionados (num período de 2008 a 2012) quando deveria cortá-los, afrouxou o rigor fiscal. Investiu pouquíssimo em infra-estrutura e preocupou-se mais com as obras na Copa do Mundo e nas Olimpíadas 2016. O resultado disso é o aumento da inflação e a disparada do dólar nos últimos tempos, somados ao baixo crescimento econômico, persistência da miséria e da violência no nosso país.
A revista britânica, em capas de 2009 (menor) e 2013. O Brasil estragou (o voo)? (Divulgação)
Para piorar, os números divulgados hoje pelo governo mostram que o analfabetismo parou de cair e até subiu um pouco: 8,6% em 2011 e 8,7% em 2012. A simples diminuição na queda desse indicador social é preocupante. Um aumento, mesmo que represente aparentemente pouco, indica um governo que não trabalha a favor do país.
Dilma, a defensora do Brasil, insinuou que a 'The Economist' aposta contra o Brasil em manifestações supostamente dela no Twitter. Ela tem razões para a jactância, diante dos novos números de popularidade: 54% segundo o Ibope. Em junho, auge da temporada de protestos, ela ficou nos 30%. Estes números darão trabalho para os analistas políticos, e dificultarão a melhoria na visão da nossa estadista, que julga fazer a coisa certa. Segundo a presidentA, os outros são a causa do problema, não as medidas de um governo que importa médicos cubanos e acolhe sugadores do NOSSO DINHEIRO.
Dilma, a defensora do Brasil, insinuou que a 'The Economist' aposta contra o Brasil em manifestações supostamente dela no Twitter. Ela tem razões para a jactância, diante dos novos números de popularidade: 54% segundo o Ibope. Em junho, auge da temporada de protestos, ela ficou nos 30%. Estes números darão trabalho para os analistas políticos, e dificultarão a melhoria na visão da nossa estadista, que julga fazer a coisa certa. Segundo a presidentA, os outros são a causa do problema, não as medidas de um governo que importa médicos cubanos e acolhe sugadores do NOSSO DINHEIRO.
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