Como se já não bastasse a profusão de partidos políticos cuja representatividade junto à população é questionável, ainda há o risco de se criar novas agremiações.
Enquanto uma reforma política não vem para tentar transformar o nosso sistema em algo mais parecido com uma democracia de verdade - algo de reduzido interesse para os nossos representantes, beneficiados com o esquema atual - alguns insatisfeitos com o PT, o PMDB, o PSDB, o PP, o DEM e outras siglas resolveram dar novas crias:
- o Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, o mais conhecido desses possíveis novos partidos, que defende o desenvolvimento sustentável com certo viés socialista;
- o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), de Eurípedes Gomes de Melo Jr., cuja bandeira é a redução de impostos;
- o Solidariedade, criado por Paulinho da Força Sindical, inspirado no partido Solidariedade da Polônia; muitos acham que isso é só uma fachada, pois acusam Paulinho de ser mais um pelego;
- o Partido Militar Brasileiro (PMB), que defende o fortalecimento das Forças Armadas e das PM's, a prisão perpétua e a redução da maioridade penal;
- o Partido Ecológico Nacional (PEN), de Adilson Barroso, com as mesmas propostas do Rede Sustentabilidade;
- o Novo, presidido por José Dionísio Amoedo, defensor do livre mercado e das idéias liberais, pelo menos na teoria.
Além deles, querem ressuscitar a famigerada Arena, a Aliança Renovadora Nacional, partido criado durante o regime militar para dar-lhe sustentação e verniz democrático numa época marcada pela opressão.
Pensava-se que as medidas para dificultar o acesso de novos partidos ao fundo partidário, um montante formado por verbas de doações, multas eleitorais e outros recursos financeiros, iriam surtir efeito. Pelo visto, a resposta é não.
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