Depois de dois dias conseguiram apagar a combustão resultante de reação química de nitrato de potássio em um depósito de fertilizantes em São Francisco do Sul, Santa Catarina. A empresa responsável pelo armazenamento da carga perigosa tentou se defender, alegando que cumpria todas as normas. Como por aqui no Brasil é fácil dar desculpas e difícil punir os responsáveis, justifica-se o temor de que desastres desse tipo ou piores venham a acontecer em qualquer outro ponto deste país. Não faltam acusações de ser mais um caso envolvendo corrupção e falta de fiscalização, ou simples negligência de funcionários da empresa. Todas elas precisam ser provadas pelo Ministério Público e pela Justiça. Como estamos numa terra onde a injustiça governa até o governo, o risco de tudo ficar como está até piorar é grande.
Casas e até um hospital da cidade precisaram ser evacuados. O porto de São Francisco precisou parar e milhares de caminhões ficaram sem poder depositar suas cargas. Vários atingidos pela fumaça corrosiva ainda estão em tratamento no hospital, e o caso mais grave envolve um bombeiro, David Marcelino, atualmente respirando com ajuda de aparelhos numa UTI em Joinville, cidade próxima. Fora ele, nenhuma outra vítima corre risco de morte.
O dono da empresa também trabalhava na estatal Águas de Joinville, responsável pelo abastecimento de água da região afetada, segundo informações do portal UOL. Ele foi nomeado pelo prefeito joinvillense Udo Dohler em janeiro, e quando a catástrofe ocorreu ele se demitiu, alegando motivos particulares. Coincidência?
Como já escrevi na segunda, esta semana prometia ser dura de aturar. Os brasileiros vão precisam sofrer, apanhar muito, até serem tratados dignamente e verem as coisas funcionando decentemente nesta terra imensa e maltratada.
Casas e até um hospital da cidade precisaram ser evacuados. O porto de São Francisco precisou parar e milhares de caminhões ficaram sem poder depositar suas cargas. Vários atingidos pela fumaça corrosiva ainda estão em tratamento no hospital, e o caso mais grave envolve um bombeiro, David Marcelino, atualmente respirando com ajuda de aparelhos numa UTI em Joinville, cidade próxima. Fora ele, nenhuma outra vítima corre risco de morte.
O dono da empresa também trabalhava na estatal Águas de Joinville, responsável pelo abastecimento de água da região afetada, segundo informações do portal UOL. Ele foi nomeado pelo prefeito joinvillense Udo Dohler em janeiro, e quando a catástrofe ocorreu ele se demitiu, alegando motivos particulares. Coincidência?
Como já escrevi na segunda, esta semana prometia ser dura de aturar. Os brasileiros vão precisam sofrer, apanhar muito, até serem tratados dignamente e verem as coisas funcionando decentemente nesta terra imensa e maltratada.
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