terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Um gigante com mente de anão ...

... ora torce para o oportunismo de um time grande que se beneficiou de uma lei caduca, ora por um time pequeno que fez pouco caso dessa lei (que tem de ser cumprida!) e agiu com amadorismo, não conseguindo evitar o rebaixamento no lugar do referido time grande. 

... valoriza em excesso essas picuinhas do futebol, corrompido pela ação de interesses alheios ao espírito esportivo, e continua a deixar todas as outras modalidades em segundo plano. E ainda exige medalhas, principalmente em 2016, quando o Rio vai sediar as Olimpíadas!

... protesta em junho e se cala em seguida, para ver tudo piorar: a economia, a escalada do dólar, a percepção da corrupção, os índices sociais e educacionais que continuam pateticamente ruins. 

... se conforma em ver a economia centralizada em pouquíssimas cidades, São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Manaus, Recife. E nada faz para melhorar a maioria das outras cidades, com a honrosa exceção de algumas, que crescem em ritmo galopante. Aliás, o tratamento dado pela maioria dos prefeitos, inclusive o de São Paulo, é dar prioridade aos sabujos que compõem a máquina de seus governos em detrimento dos outros cidadãos. 

... fala mal dos Estados Unidos mas não adota os motivos pelos quais aquele país se tornou uma potência: ética, respeito às leis, incentivo aos empreendedores. 

... ridiculariza o tamanho dos países europeus, do Japão, da Coréia do Sul, onde há o império da lei e a valorização da educação. 

... tem uma cultura de massa tomada por "músicas" como o funk das favelas, o sertanejo universitário e outros ritmos excessivamente repetidos, desses que até eu conseguiria fazer melhor (e olhem que sou também uma negação em fazer música, pois tenho dificuldade até em ler partituras). Pelo menos neste ano uma música digerível se destacou (o da Anitta). 

... critica as pessoas que dão esmolas mas acha bonito o governo fazer a mesma coisa para comunidades pobres, que mesmo assim continuam na ignorância. Ou seja, usar o dinheiro DOS OUTROS (o NOSSO) para fazer proselitismo político-eleitoral disfarçado de caridade. 

... acha que 2014 vai ser melhor, ou menos pior, do que 2013, apesar das sequelas de todas as sandices cometidas dentro e fora da Praça dos Três Poderes, expostas neste blog ao longo do ano.



P.S.: não me refiro aos anões da vida real, que possuem estatura abaixo da média; estava pensando nos personagens mostrados na cultura geral, como naquelas óperas de Wagner; na maioria dos casos (excluídos os sete anões da história da Branca de Neve), são criaturas avarentas, mesquinhas, zombeteiras, avessas ao trabalho, que tentam passar os outros para trás e se dão mal. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário