sexta-feira, 30 de outubro de 2015

No Halloween deste ano

Nas redes sociais, um vídeo teve relativa repercussão neste ano. Resolvi postar aqui pois tem bastante a ver com o tema "Halloween", o "dia das bruxas" segundo o folclore americano (por aqui tentaram implantar o "dia do saci" para fazer frente ao "colonialismo cultural", segundo a visão de membros do nosso governo).

Milhares já assistiram ao vídeo. Quem ainda não viu, fica por sua conta e risco. Os personagens do filme são realmente apavorantes.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

China revoga política do "filho único"

Elogiada por uns como exemplo de planejamento familiar e execrada por outros como inaceitável interferência do Estado no cotidiano das pessoas, a política do filho único não existe mais na China, o país mais populoso do mundo. 

Durante a vigência desta norma, em 1978, muitos pais recorreram a abortos quando o bebê gerado era menina, privilegiando o nascimento de meninos. Com isso, houve uma distorção: a cada 100 mulheres, há 106 homens. O gráfico do site da Mirror, revista britânica, mostra a defasagem que foi se acumulando: 
Isso gera um verdadeiro exército de solteiros, refletindo em desajustes sociais e mentais, e aumento de crimes violentos.

Além disso, a população chinesa está envelhecendo rapidamente, fazendo diminuir a proporção de gente com idade economicamente ativa. Há uma expressiva população idosa e o número de crianças, que garantiria mão-de-obra no futuro, está bastante baixo (ver gráfico abaixo, extraído da Wikipedia com base no censo de 2010). O crescimento populacional é de apenas 0,47%, segundo dados estatísticos realizados em 2009. Há a tendência da enorme população chinesa começar a diminuir por volta de 2030. 


A curto prazo, faltaria mão de obra e a economia chinesa não conseguiria sustentar seu crescimento, ainda relativamente vigoroso apesar da queda nos últimos anos, já digna de preocupação para o restante do mundo. 

Outro fator é a menor proporção de chineses propriamente ditos na população do país asiático. Eles se concentram no leste. A maior parte do território é habitada por povos de outras origens, como tibetanos, mongóis e uigures (povo de origem turca). Esses povos estão bem menos sujeitos ao controle populacional.

Isso não significa que os chineses vão começar a fazer três, quatro, cinco filhos, mesmo porque não há condições econômicas (nem espaço) para isso. A tutela do governo irá continuar, e serão tolerados dois filhos de quaisquer gêneros, não mais do que isso.

Esses fatores motivaram a mudança de uma das mais contravertidas políticas de controle de natalidade já feitas neste mundo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Desta vez (ainda) não houve fraude...

O ENEM ficou conhecido pela leniência com as fraudes, principalmente durante a gestão de Fernando Haddad, o atual e "mui amado" prefeito de São Paulo responsável pelas suas atuações inesquecíveis como ministro da Educação e agora como administrador. 

Desta vez não houve casos notáveis de fraude, mas a avaliação nem por isso é motivo de elogios.

Na redação, a parte mais importante da prova, praticamente acusaram o Brasil de ser uma nação misógina e hostil à mulher. Precisamos debater sobre a violência contra a mulher? Sem dúvida! Mas o modo como foi formulado parece trabalho de feministas raivosas.

O problema principal nem é este. A prova do ENEM foi considerada a mais difícil da história, muito semelhante a dos vestibulares das faculdades mais exigentes do país. Textos longos e cansativos atrapalharam a resolução das questões, que exigiram sólidos conceitos principalmente nas disciplinas "exatas" - matemática, química e física - e ainda uma boa dose de visão marxista da realidade para resolver as questões de geografia e história. Sem falar em Simone de Beauvoir, a escritora francesa amante de Jean-Paul Sartre e ícone do feminismo, abordada em uma questão, que provocou chiliques nos chamados "reacionários", utilizando linguajar de militante petista. Marco Feliciano, Jair Bolsonaro e outros representantes da chamada "direita" fizeram duras críticas ao ENEM.

Não é difícil imaginar que muita gente vai se dar mal na prova, a ponto de dificultar seriamente o ingresso em uma faculdade, ainda mais os ignorantes em ideologias de minorias militantes. Pelo menos, repito, esta edição não vai ficar conhecida pelos vazamentos que comprometeram a credibilidade desta avaliação em anos passados. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Hamilton tricampeão. E os brasileiros...

 Lewis Hamilton já é campeão da temporada, e ainda faltam três corridas neste ano (AFP)

Lewis Hamilton conquistou ontem, dia 25, o tricampeonato. O inglês de apenas 30 anos e ainda estigmatizado pela cor da pele - apesar dos progressos culturais contra o racismo - mostrou seu talento e soube utilizar a tecnologia de seu Mercedes para vencer nos Estados Unidos, à custa de seu companheiro e rival Nico Rosberg, e conquistar o título antecipado. 

Sem querer comparar com outros grandes da Fórmula 1 nos últimos 30 anos, como Schumacher e Senna, os números de Hamilton são bastante impressionantes, principalmente no começo da carreira e nos últimos dois anos. Foi considerado um dos melhores novatos em 2007, e no ano seguinte conseguiu ser campeão, competindo diretamente com Felipe Massa. De 2009 a 2013, apesar de ter assumido a contragosto o papel de coadjuvante, teve alguns lances de brilhantismo, vencendo pelo menos dois GPs, com exceção de 2013, na sua estreia pela Mercedes, quando só ganhou o GP da Hungria. Nesse período, brilhou a estrela do alemão Sebastian Vettel, tetracampeão de 2010 a 2013. Em 2014, a Mercedes mostrou melhor competitividade, e Hamilton venceu a maioria das corridas no ano (uma das poucas exceções foi em Interlagos, onde Nico Rosberg havia ganhado), tornando-se bicampeão. 

Neste ano, o inglês marrento praticamente só foi ameaçado por Rosberg e por Vettel. Somente esses três venceram nesta temporada. Nas três corridas restantes, espera-se algo diferente, para quebrar a monotonia, mas é algo pouco provável. Os demais pilotos acabaram se conformando em papeis secundários.

Isso inclui os Felipes, o veterano Massa e o estreante Nasr.

Massa é visto como eterna promessa pelo torcedor brasileiro. Teve um começo discreto, pela Sauber, a mesma escuderia de Nasr atualmente. Em 2006 e 2007, era o segundo piloto da Ferrari, sendo Schumacher e Raikkonen, os principais corredores do cavalinho rampante. Chegou 2008, e teve a sua chance, mas teve uma campanha um tanto morna demais para um líder de campeonato, e o jovem alemão Timo Glock, que se deixou ultrapassar por Hamilton, virou o bode expiatório no GP do Brasil. No ano seguinte, foi atingido pela mola que se soltou da suspensão do carro de Rubens Barrichello e ficou em coma. Desde então, Massa não voltou mais a vencer, visitando o pódio de vez em quando e se tornando, cada vez mais, alvo de piadas e de indiferença. Nem a transferência para a Williams, em 2014, melhorou a situação dele, e já se torcia pela sua aposentadoria. 

Do outro Felipe ainda é muito cedo para se afirmar, devido às limitações da Sauber, mas é bem provável que ele assuma o papel de um coadjuvante, como Massa foi na maior parte da sua carreira. O Brasil, portanto, não deve esperar a volta de um Fittipaldi, de um Piquet ou de um Senna. Felipe Nasr não deve ser tão perseguido pelas sátiras quanto Barrichello (o "pé-de-chinelo") ou o seu "xará" (apelidado de "massa de pastel", "massa falida", etc.). 


N. do A.: Outra má notícia para os torcedores do Brasil é a má campanha de Arthur Zanetti, esperança de medalha no Rio. Ele esteve irreconhecível, cometeu erros pouco típicos dele e ficou de fora das finais do Mundial em Glasgow, capital da Escócia. Espera-se que não só ele, mas outros esportistas, superem-se para não alimentar, no próximo ano, o infame "complexo de vira-lata", muito difundido no ano passado graças ao fiasco na Copa do Mundo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Mundo louco mundo

Mundo louco mundo
Ainda que eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima e não uma solução
Para este planeta perturbado
Na terra dos vikings
Um matusquela de preto
Usou uma
e
s
p
a
d
a
e matou seu dó
Enquanto isso no México
Patrícia é um furacão
E vai devastar corações
E cérebros
E fígados
E ossos
Mas é só uma brisinha
Diante do que acontece num país
Onde conseguiram transformar
Riqueza em
K
K
Graças aos ilustres companheiros
Que não pensam na nação
E fazem o que mais sabem fazer
Só não sabem é
Governar o nosso povo

Mundo louco mundo
Continuam trocando gentilezas
Na Terra Santa
Onde estão fazendo o diabo
E não muito longe dali
O E.I.
Continua a sua insana missão
De transformar o mundo
À sua imagem e semelhança
Enquanto isso
As potências continuam loucamente
Com o seu xadrez político
E o resto do mundo torcendo
Para os jogadores não bancarem
Os pombos
Que cagam no tabuleiro
E cantam vitória
De peito estufado
Mas francamente
Confundir hospitais com o terror
E matar inocentes
É pedir para as pobres avezinhas
Ficarem no lugar
Dos ilustres cagões

Mundo louco mundo
Tudo parece pirado!
O futebol não é mais aquele
Olha a cara dele
Do Blatter
Do Platini
Da FIFA toda
Perderam a moral
Como se tivessem levado de 7
Tal e qual a
A
B
Ração
que se tornou
O escrete canarinho
Escrachado
Que não tem solução
E o que se salva
É o rei do futebol
Fazendo agora
Setenta e cinco janeiros
Nunca viu tantos bufões
Na sua corte
Maltratando a bola
E ganhando a grana
$$$$$$$
Que o rei nem pensaria
Em ganhar antes

Mundo louco mundo
Só falta o poetaço
Pastichando Drummond
Plagiar o mineiro
E perguntar
Como maluco
(Parece que é!)

E
agora
José?

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Breves notas vindas de nossas plagas

Suzane von Richthofen vai para o regime semi-aberto, após cumprir 13 dos seus 39 anos de cadeia por matar os pais e tentar se apossar da herança. Está na lei, e é profundamente lastimável, mas está na lei. 

Henrique Pizzolato vem para cá, e terá bastante o que explicar sobre suas atividades para beneficiar os participantes do Mensalão, segundo maior escândalo político do Brasil republicano (o primeiro é o Petrolão, ambos frutos da imensa rapinagem feita em Brasília). 

Dilma vai assumir mesmo os R$ 50 bilhões de rombo, sem considerar as chamadas "pedaladas fiscais" feitas neste ano. Ela havia assumido o compromisso de fazer o Brasil ter superávit primário. E nada garante que ela irá fazer o Orçamento ficar no azul em 2016. 

O Masterchef Júnior mal começou e já há reclamações sobre um pedófilo no Twitter, cantando uma das participantes, a Valentina. 

STF bloqueia o dinheiro guardado na Suíça do presidente da Câmara Eduardo Cunha. Louvável, se a Justiça tivesse o mesmo empenho contra outros envolvidos em atos ilícitos, principalmente os do governo. 

Maior incêndio desde 1989 está aniquilando uma das poucas áreas da Amazônia no Maranhão, a reserva indígena dos Araribóias. A causa provavelmente é uma queimada feita por desmatadores. 

A Apple divulga os preços horripilantes do seu novo brinquedo high-tech, o iPhone 6s Plus em nosso país infestado de impostos: R$ 3.999,00. Snarlgh!

Neymar finalmente vai voltar, graças à convocação de Dunga para a Seleção do 7-a-1. Jogará contra Argentina (também em maus lençóis nas Eliminatórias e ainda sem Messi) e Peru (Paolo Guerrero e mais dez). 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

"Back to the Future Day"

Hoje é o dia mostrado no filme "De Volta para o Futuro 2", continuação do grande sucesso de Robert Zemeckis com as aventuras e desventuras de Marty McFly e o cientista doido Doc Brown. 

No filme, muito futurismo, carros voadores, skates velozes e flutuantes, lixo como combustível, calçados que se amarram sozinhos, roupas auto-secantes, postos de gasolina para lá de high-tech e um tubarão realista no filme "Tubarão 19". 

E a realidade?



Não há carros voadores mas pessoas com olhos fixos nos celulares todo o tempo e se ofendendo com qualquer coisa...

Visita da rainha Diana? Elizabeth II morreu? Em 2015 não foi bem isso que aconteceu...

Vídeo do Canal Nostalgia sobre as previsões do filme para 2015, e a realidade

Medo de um ataque terrorista fundamentalista islâmico?

Notícias sobre um certo grupo que quer fazer do Iraque e da Síria um califado e manda crucificar e decapitar os inimigos como se fosse na Antiguidade?

Profusão de carros velhos ainda em circulação?

Culto a um seriado que mostra uma Idade Média idealizada - mais glamourosa e mais sangrenta?

Massacre em faculdade todo ano?

Governantes mentindo descaradamente, e o povo aceitando as mentiras? Dois casos: uma chefe de Estado que nega a existência de corrupção no seu país apesar das evidências em contrário, e um líder de outro país que defendeu a tese de um chefe muçulmano ter inspirado Hitler a fazer o Holocausto. 

O risco de eleger Donald Trump como presidente da República? Para substituir um presidente negro? (em 1989 a possibilidade de uma pessoa afro-descendente assumir a Casa Branca era vista como impensável, assim como a de um milionário excêntrico e fanfarrão exercer o referido cargo)

Nada desses fatos aparentemente medievalóides e/ou obscurantistas foi abordado no filme.

Isso porque eu não citei a cultura "hipster" de estilo de vida alternativo e gosto por artefatos "retrô". Muito menos o que se passa em países bem menos avançados, como uma certa nação, enorme tanto no território quanto na roubalheira e na crise generalizada - econômica, política, moral, social - e com enorme dificuldade para sair do atraso, apesar de ser o "país do futuro"...

Por outro lado, acertaram em algumas coisas, como o uso da tecnologia 3D e dos aparelhinhos para videoconferências. Aliás, aquelas traquitanas são sucata perto dos smartphones. E foram até bem caretas em outros aspectos: o logotipo da Pepsi do filme é bem menos chamativo do que o real. 

E as garrafinhas não podem ser comparadas àquelas de 600 ml vendidas agora, na vida real (do Youtube)

Uma coisa é certa: no 2015 da vida real muita gente está suspirando pela década em que foi produzido o filme: a de 1980, um dos temas recorrentes deste blog ("oitentolatria"). 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

100 anos de Grande Otelo

No dia 18 de outubro de 1915, nasceu Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata. Portanto, seus 100 anos de nascimento foram anteontem. 

Infelizmente, nestes tempos pobres em boas referências no meio artístico, pouca gente se lembrou. Apenas Uberlândia, a cidade onde ele nasceu, e em alguns meios intelectuais e da imprensa, houve homenagens a um dos maiores atores brasileiros. 

Venceu o preconceito racial, ainda mais escancarado em sua época. Seu pai foi assassinado. Por outro lado, sua mãe era acometida pelo alcoolismo. Era ironizado por ser, além de negro, de baixa estatura. Foi na adolescência que recebeu o apelido de "Grande Otelo". Teve de mostrar seu talento e tanto fez que, ao trabalhar no filme É Tudo Verdade, de 1942, sob direção do lendário Orson Welles, foi elogiado e considerado o maior ator do Brasil. Mostrou isso nos filmes da Atlântida, fazendo parceria com Oscarito. Seu auge foi na década de 1960, fazendo o antológico Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, encarnando o personagem principal "jovem". A partir daí, quando se pensa no personagem de Mário de Andrade, logo vem a figura de Grande Otelo na cabeça, com aquele ar de preguiça contagiosa. Não fez muitos trabalhos na televisão, mas ainda pode ser visto de vez em quanto no Canal Viva, fazendo o seu Eustáquio, um dos vários alunos que fazem o Professor Raimundo lamentar o fato de ser professor. 
 
Grande Otelo como Macunaíma

Ele foi o representante de uma geração de atores talentosos, como Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Paulo Gracindo, Bibi Ferreira, Tônia Carrero, Oscarito, Cacilda Becker, entre vários outros. Não se pode ter a pachorra de comparar os atores da nova geração (isto é, os nascidos a partir de 1981) com eles, ainda mais aqueles que se formaram na televisão. 

Grande Otelo não está mais entre nós, pois em 1993 sofreu um infarto quando esteve em Paris para receber uma homenagem, e não resistiu. Mas seu exemplo e sua memória devem ser preservadas, para guiar os postulantes à carreira de ator e manter viva a chama da cultura brasileira, atualmente tão violentada pelos funks, sertanejos "universitários", modismos, profusão de rostos bonitos nas telas nas Malhações da vida, etc.

Em tempo: Yona Magalhães, uma representante da "velha guarda" da dramaturgia nacional, morreu hoje. É mais um talento para deixar saudade. Ela ficou conhecida pelas várias novelas, como a mocinha sonhadora das novelas dos anos 1960 (Sheik de Agadir) e a fogosa Mathilde, a dona da boate de Roque Santeiro, além de outros trabalhos (Saramandaia, Tieta, A Próxima Vítima).

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Tem gente que reclama do horário de verão...

Muitos reclamam do horário de verão, dizendo que a economia de energia não compensa o desconforto e até os prejuízos à saúde provocados pela mudança do relógio em uma hora. Além disso, a economia gerada nos horários de pico, onde o risco de um apagão é maior, seria dilapidada pelo uso crescente do ar-condicionado nos dias quentes, dizem muitos.

Não são poucos os queixosos. E não é só por aqui na Terra Brasilis. 

Ainda há gente que reclama desta medida pensando que só o Brasil faz isso. Precisam mesmo expandir seus horizontes. Os países europeus e a América do Norte adotam, assim como parte da Austrália, adotam. Essa medida é justamente para aproveitar melhor os dias mais longos do verão, em países mais longe da linha do Equador. Certos países nunca adotaram, não por desprezo à economia de energia - coincidentemente, são países em geral tão pobres que não têm mesmo como economizar - mas porque os dias se mantém quase com a mesma duração.

Há mais países além do Brasil que precisam adotar o ritual de adiantar o relógio no começo do horário de verão para atrasá-lo ao final desse período (Paul Eggert/Wikipedia)

Os críticos podem argumentar que alguns países como Rússia, China e Japão, que são países de latitude mais alta, deixaram de usar o horário de verão. Acontece que o ritual da mudança no relógio faz parte da cultura ocidental. No caso da China e do Japão, países orientais, houve muita resistência pois isso parecia exotismo para eles e lembrava os períodos de ocupação estrangeira, quando o horário de verão foi adotado nesses países. O Japão, por exemplo, só o adotou quando foi governado pelo general MacArthur, entre 1948 e 1952.

Já a Rússia adotou um horário de verão permanente durante três anos em algumas regiões, reduzindo o número de fusos horários de 11 para 9, pois o país é extremamente extenso. Ou seja, o peculiar horário de verão russo vigorava mesmo no inverno, quando o sol mal aparece por lá. A iniciativa não agradou, e o governo russo revogou a medida.

Vale lembrar que, no Hemisfério Norte, o horário de verão vigora no meio do ano e geralmente dura ainda mais tempo do que aqui: para exemplificar, em Portugal e em boa parte dos Estados Unidos vigora entre março (ou abril) e outubro. No Hemisfério Sul, além do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, apenas o Paraguai, os estados sulistas da Austrália e a Namíbia adotam a medida entre o final de um ano e o início do seguinte. 

Argh... onde começo?

Pela explosão de um quarteirão inteiro em São Cristóvão, com milhões de reais em prejuízos e oito feridos (felizmente, sem mortes)?

Pelas novas apurações da Operação Lava Jato, com destaque para a possibilidade de José Dirceu ficar mais tempo na cadeia por continuar a cometer delitos após sua condenação no Mensalão e posterior relaxamento da pena para prisão domiciliar?

Pela escalada de violência na Terra Santa, com o incêndio do Túmulo de José, um dos locais sagrados do Judaísmo, e um inocente - imigrante eritreu - sendo trucidado por ser confundido com um terrorista?

Pelas justas homenagens ao centenário de Grande Otelo, um dos maiores atores do Brasil, ocorrido ontem? Foi elogiado até por Orson Welles, e seu Macunaíma foi um marco na história do cinema brasileiro...

São muitos assuntos a tratar, mas ultimamente não tenho muito tempo para escrever no blog. Daí o fato de algumas postagens estarem concisas. Não a ponto de parecerem textos do Twitter... hehehe!

Querem saber? Vou escrever uma postagem com um assunto totalmente diferente, mas muito a ver com a nossa época. E não terá nada a ver com roubalheira em Brasília ou atos de violência. Darei um tempo nessas abjeções, pois este espaço está cheio delas. Quanto ao Grande Otelo, escreverei sobre ele ainda esta semana, já que o citei aqui.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A Fitch aumenta o castigo

Depois da S&P e da Moody's, é a vez da Fitch rebaixar a nota dos títulos brasileiros. Ela não foi tão complacente quanto a Moody's, pois rebaixou a nota em um degrau, de BBB para BBB-, e ainda manteve a perspectiva negativa (no caso da Moody's, a perspectiva é estável). Na próxima reunião, a agência poderá decretar o Brasil como mau pagador e um país onde não há segurança para os investidores. 

Quando duas agências colocam um país no grau especulativo, vários fundos de pensão se vêem obrigados a suspender investimentos devido a regras internas. Além disso, outras empresas podem sustar suas atividades ou não se instalar em países mal avaliados. 

Nosso governo, a oposição e o PMDB não estão ajudando em nada a tentar reverter essa situação. Muito pelo contrário, esse jogo do poder está levando o Brasil a uma situação que demorará muito mais do que um ou dois mandatos presidenciais para ser revertida.


N. do A.: Hoje é o dia do professor, essa profissão tão desprestigiada, mas fundamental para a recuperação do nosso país, pois sem ele não é possível formar quaisquer profissionais nem cidadãos conscientes. A Educação deve parar de ser vista como algo perigoso para os interesses de certos "digníssimos senhores" e receber a devida importância, ou o destino da nação será incerto, mas jamais promissor.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um neologismo para definir a situação brasileira

Criaram um neologismo para descrever o atual panorama do Brasil. O termo é kakistocracia. Em grego, "o governo dos piores", combinação do prefixo kakistos (superlativo de kakos - ruim) e do sufixo cracia (governo).

Vários artigos, a maior parte deles em espanhol, referem-se a esta anomalia política, provavelmente inventada em 1944 por Frederick M. Lumley (em inglês, kakistocracy), no Dictionary of Sociology, para descrever o governo de pessoas obtusas, ignorantes, sórdidas e capazes de tudo para se manterem no governo, até as piores torpezas. É, segundo um estudioso do termo, o italiano Michelangelo Bovero, a combinação das três formas degeneradas de governo, segundo Aristóteles: oligarquia, demagogia e tirania. 

Parece, no Brasil atual, uma palavra adequada. Um governo apenas relativamente legítimo (eleito democraticamente em eleições não fraudadas, mas à custa de baixaria no horário eleitoral e mentiras), considerado demagogo e apoiado por oligarquias corruptas, preocupado apenas em se manter no poder a todo custo, cujos elementos já foram xingados por toda sorte de adjetivos (desde ladrões, vermes, sacripantas até termos impublicáveis, piores e mais ofensivos do que filhos da p...), cuja oposição é formada por oportunistas (muitos deles alvos também dos mesmos impropérios acima) e um presidente da Câmara acusado de ter contas secretas na Suíça.

Não se pode tolerar um estado de coisas assim, mesmo se vivêssemos num país socialmente justo, algo bem longe da nossa realidade.

Temos vários problemas e não há gente com suficiente vontade para encará-los. Corremos o risco de ver a inflação alcançar os dois dígitos em 2015, o PIB encolher 3% e os criminosos a determinar nossos hábitos de vida, agindo com violência e a qualquer hora do dia.

Quando não se tem vontade, algumas de Vossas Excelências tentam esconder (ou não) a conivência e até a colaboração com a bandalheira, sob forma de esquemas para desviar o dinheiro público e até a participação em tráfico de drogas e assassinatos.

O governo não se preocupa com eles, desde que não atrapalhe a tal "governabilidade", ou seja, agir a seu bel prazer mesmo que isso signifique tornar o país ainda mais inviável.

Falta a nossos representantes um mínimo de esforço para serem lembrados como estadistas. Parte da culpa é de um sistema eleitoral degenerado. Porém, boa parte da culpa é nossa, por nossa falta de discernimento durante o voto e comportamento muito complacente com os maus feitos. Talvez leve algumas décadas para isso mudar definitivamente, quando o Brasil valorizar a ética e a educação (no sentido mais amplo da palavra). 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O polêmico Nobel da Paz

Muitos, sobretudo no mundo árabe mais ocidentalizado, comemoram a premiação de ativistas tunisianos com o Nobel da Paz, o prêmio mais esperado da Academia Sueca. Foi na Tunísia o estopim da chamada "primavera árabe", que derrubou tiranias na Ásia e na África, com os efeitos colaterais sérios que vou comentar a seguir. 

Outros acham um equívoco não premiar, por exemplo, o papa Francisco, considerado o mais cotado para ter recebido o prêmio, devido ás suas viagens e sua atuação no progressivo reestabelecimento das relações bilaterais entre Estados Unidos e Cuba. Afinal, a "primavera árabe" teve várias consequências negativas, como o fugaz regime democrático no Egito (a eleição do radical Mohammed Morsi), que foi derrubado por um golpe militar e gerou uma nova tirania no país banhado pelo rio Nilo, e o enfraquecimento de um outro regime despótico, o da Síria, para dar espaço ao Estado Islâmico, a maior ameaça à humanidade atualmente. 

Enfim, para muitos, parece ser a vitória do "Ignobelistão" sobre a Academia. 
 
Porém, espera-se que um dia o mundo árabe realmente conheça, de verdade, os benefícios dos regimes democráticos. Tudo indica que o processo terá de levar bastante tempo e precisar de muita habilidade e vontade políticas, pois há interesses econômicos das potências (e dos líderes do mundo árabe) em jogo e os povos locais ainda não estão habituados a viver sem opressão.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Ainda o Nobel e o Ignobelistão

Continuam as premiações do Nobel. Ontem premiaram os estudos sobre como o DNA é capaz de se regenerar, graças ao sueco Thomas Lindahl, o americano Paul Modrich e o turco Aziz Sancar. Hoje, a bielorrussa Svetlana Alexeievich ganhou o Nobel de Literatura, por seus trabalhos sobre o colapso do comunismo e a história recente dos países que se tornaram independentes com o fim da União Soviética. Ela é crítica ferrenha do governo russo, visto como uma tirania. 

A Rússia também faz parte do Ignobelistão, por ser uma nação decadente, corrupta e com a economia frágil, apesar do poderio militar. Continuam a atacar a Síria enquanto o Estado Islâmico e a autocracia local permanecem como as causas do êxodo de milhares de pessoas. Fazem isso, aliás, de maneira intempestiva, ameaçando seriamente as relações diplomáticas com a Turquia, que acusa Moscou de invadir deliberadamente seu espaço aéreo, e também atingindo acidentalmente território iraniano. O Irã apoia Assad e, principalmente, a milícia xiita Hizbollah, vista como grupo terrorista e considerado pouco digno de confiança pelo ditador sírio, apesar de sua colaboração no combate ao Estado Islâmico e na dominação do Líbano. 

Como os dois países citados no parágrafo anterior, um certo país continua digno de estar na imensa terra dos ignóbeis. Dilma não consegue engolir a derrota sofrida pela batalha no TCU e praticamente quer comandar os parlamentares de sua base no Congresso, para evitar o impeachment. Este processo corre o risco de não ocorrer, porque um de seus maiores defensores não consegue se livrar das acusações de ter contas secretas na Suíça. Enquanto isso, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, está com a cabeça a prêmio em decorrência de sua atuação desastrosa para tentar atacar o Tribunal de Contas e seu relator, Augusto Nardes, fazendo o jogo do Planalto, em relação ao qual tinha a obrigação de agir com mais independência. 

Ignóbil de verdade foi o futebol de uma certa Seleção vestida de amarelo, derrotada pelo Chile por 2 a 0; a ausência de Neymar não justifica a inépcia dos comandados de Dunga. Pode-se argumentar que a Argentina também passou vergonha e perdeu do Equador (e, pior, foi no Monumental de Nuñez), mas aquele jogo foi encarado como acidente, uma zebra. A derrota canarinha foi quase encarada como algo esperado. Começar as Eliminatórias com o pé esquerdo é um forte indício de que algo inédito irá ocorrer: a ausência dos representantes da CBF numa Copa do Mundo.

Isto é, caso houver uma Copa em 2018, pois a crise está terrível na Fifa (também integrante do Ignobelistão, diga-se), obrigando a entidade a suspender por três meses as atividades de Joseph Blatter, de seu virtual desafeto - e também acusado de corrupção - Michel Platini e do ex-secretário geral Jérome Valcke. 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Nobel e o imenso Ignobelistão

Continuam as premiações do Nobel enquanto o mundo enlouquece.

Hoje, foi a premiação dos físicos cujo trabalho é o estudo dos neutrinos, partículas subatômicas sem carga extremamente abundantes no Universo. Os contemplados são o japonês Takaaki Kajita e o canadense Arthur McDonald, respectivamente da Universidade de Tóquio e da Queen's University. Essas partículas mudam de estado durante sua trajetória entre os locais de emissão e os de recepção. Tais propriedades são incompatíveis com partículas consideradas sem massa.

Enquanto isso, no Ignobelistão, isto é, boa parte do mundo, continuam os conflitos.

A animosidade entre israelenses e palestinos continua, enquanto os russos bombardeiam a Síria - e seus alvos são, na maior parte, locais onde estão rebeldes contra Assad, longe do território ocupado pelos terroristas do Estado Islâmico. Para piorar, as forças armadas russas são acusadas de invadir espaço aéreo turco, provocando grande irritação em Ancara. O presidente Rayyip Erdogan chamou o embaixador em Moscou para consultas.

Continuam as investidas do Boko Haram para instalar um califado na África, ao estilo dos seus aliados do Estado Islâmico. Na América Latina, os governos ditos "bolivarianos" continuam oprimindo seus países com falsas promessas de melhorar a vida dos pobres, enquanto mergulham as economias no marasmo e perseguem a oposição. 

Este nosso país também faz parte do Ignobelistão, com os teimosos esforços do PT de se manter no poder, enquanto o maior colaborador para o impeachment é acusado de desvios de dinheiro e ter contas na Suíça. Esta luta pelo poder ganhou um novo round, com o TSE decidindo abrir processo para cassar o mandato de Dilma e também de Temer, devido às denúncias de suposto "estelionato eleitoral". De fato, a campanha de 2014 foi uma das mais sórdidas de nossa história recente. Nosso país ainda vai demorar muito para deixar de ser uma terra dominada pelos ignóbeis, e, repito, só esforços cabais pela melhoria da educação no Brasil vão nos salvar. Esses esforços podem produzir, quem sabe, futuros agraciados com o Nobel. Há vida, há esperança...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Rapidinhas

O governo está querendo melar o julgamento do TCU a respeito das pedaladas fiscais, alegando que o relator Augusto Nardes age de má fé. Por enquanto os ministros do TCU não se deixaram levar pelos argumentos, e mantiveram os prazos. Azar de Dilma. 

Enquanto os ignóbeis atuam em Brasília, três pesquisadores ganharam o Nobel de Medicina por seus trabalhos sobre doenças parasitárias e métodos de tratamento. Isso é uma vitória para a ciência e o combate a males que afetam principalmente as nações pobres. Malária e filariose matam e incapacitam milhões de pessoas na África, Ásia e América Latina. Mais detalhes AQUI.

Por falar em América Latina, os deslizamentos na Guatemala, país da América Central, já mataram 152 pessoas, numa das maiores catástrofes naturais do país. O desastre aconteceu no último dia 1, mas as buscas por corpos ainda continuam.

Uma sucessão de desastres é o histórico recente da Seleção da CBF. Dunga está tentando, à sua maneira, mudar essa história para a quinta-feira, no início das Eliminatórias para a Copa de 2018. Ninguém é suficientemente otimista (ou pachequista) para achar que eles vão conseguir a redenção, mesmo se conquistarem a vaga. O Chile é "freguês", mas ganhou a Copa América deste ano...

Não obstante, o torcedor brasileiro não quer nem saber de Seleção agora. Prefere comentar sobre o Palmeiras, que sofreu outra derrota vergonhosa, diante da Chapecoense: 5 a 1, para manter a tradição do alviverde paulista perder de goleada para times considerados menores.

Derrota fragorosa para o comércio brasileiro é o acordo Transpacífico, entre os Estados Unidos, o Japão, a Austrália e outros países banhados pelo Pacífico, inclusive Chile, Peru e México. Teremos de nos esforçar mais se quisermos comercializar nossos produtos. Caso contrário, mil gols da Alemanha contra o Brasil não fariam o estrago que o isolacionismo a la Jeca Tatu irá provocar. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A disputa pelas batatas

Enquanto Dilma Roussef faz uma reforma política a la Victor Frankenstein visando tentar se manter no poder - e pelo visto de maneira precaríssima, cedendo ainda mais de seu poder para Lula e o PMDB, sem garantia de que vai conseguir terminar seu mandato - o presidente da Câmara Eduardo Cunha, imbuído do poder de decidir se vai haver ou não impeachment, está encrencado com novas acusações de manter contas secretas na Suíça.

Caso isso for verdade, Cunha não terá condição moral alguma de presidir nada, quanto mais a Câmara. E isso considerando os seus atuais adversários políticos, isto é, o PT e o governo, igualmente execrados pelos defensores da ética na política.

Esta disputa entre facções políticas descompromissadas com o interesse público parece a versão moderna, mais sofisticada e cheia de blefes, das guerras narradas por Quincas Borba, o filósofo do livro homônimo escrito pelo imortal Machado de Assis. Quem vencer, fica com as batatas, restando aos derrotados apenas ódio ou compaixão. Para o povo faminto e sem acesso ao prêmio, só resta torcer para que os aludidos tubérculos estejam todos brotando, tornando-se impróprios para o consumo. Assim, restaria aos ganhadores a tarefa de fazer as plantas crescerem a partir dos brotos e fornecerem novas batatas, estas sim comestíveis. Ou seja, para bom entendedor...

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ainda dá tempo

As "falsas previsões" publicadas no blog estão parecendo mais reais do que eu gostaria, e aparentemente eram até "otimistas": inflação de 10% e queda do PIB de 2%. Economistas preveem inflação de 9,5% e encolhimento da riqueza nacional em 2,8%. Dependendo das próximas atitudes do governo, até esses números poderão ser lembrados como dignos de uma Poliana. 

Ainda fiz outras pseudo-profecias "impossíveis" de acontecer, mas diante das notícias dos jornais e da Internet - bombardeios russos na Síria, o matador em série do Jabaquara e mais um massacre em uma universidade americana (no Oregon, onde 13 estudantes foram assassinados) - já não tenho a mesma certeza de que aqueles absurdos não aconteçam. 

Eis os escritos (publicados em janeiro deste ano):



1. O Brasil vai entrar em recessão, com queda de -2% em 2015. 


2. A inflação vai ficar em 10,1% neste ano. 


3. Haverá aumento nos desvios de verbas. 


4. O Brasil vai passar vergonha na Copa América (entre outros vexames, será goleado pelo Peru) e nas eliminatórias para a Copa da Rússia. 


5. No Rio de Janeiro, haverá recuo significativo na ocupação das favelas. O tráfico voltará com tudo. 


6. São Paulo vai enfrentar um rodízio severo de água, graças ao colapso total do sistema Cantareira. 


7. Berlim e Londres sofrerão terríveis atentados provocados pelo fundamentalismo islâmico. 


8. A capital da Ucrânia, Kiev, será invadida pela Rússia. 


9. Os terroristas do Boko Haram vão tomar o poder na Nigéria. 


10. Dilma Roussef vai sofrer um atentado a bala. 


11. Uma pessoa jovem e muito conhecida aqui no Brasil também vai morrer assassinada. 


12. Fidel Castro vai morrer (forcei a barra! hehehe!)


13. Haverá grande aceleração nas obras das Olimpíadas (esta foi pior ainda!)


14. Não veremos grandes manifestações, apesar da chiadeira e da insatisfação. O gigante não vai acordar de novo como em 2013. 


15. O ex-presidente do Egito Mohammed Mursi e mais algumas dezenas de pessoas serão enforcados. 


16. Dilma e Nicolas Maduro vão assinar um tratado para a criação de uma União das Repúblicas Socialistas Bolivarianas. 


17. Gabriel Medina, César Cielo, Arthur Zanetti e as Seleções Brasileiras de vôlei vão passar em branco. 


18. Cristina Kirchner vai renunciar à presidência da Argentina. 


19. Não haverá Black Friday pois o poder aquisitivo da população irá despencar no fim de ano. 


20. O Monte Fuji vai entrar em erupção, parecendo o Krakatoa, matando milhares de pessoas e causando um inverno vulcânico global para 2016. 

21. Um asteroide vai colidir em Brasília, mas infelizmente não vai cair no Planalto (iiihhh!!)

22. A Mega Sena da Virada vai ser ganha pelos mensaleiros e pelo pessoal envolvido no Petrolão (esta é a profecia mais furada, pois o pessoal citado já ganhou muito mais).



N. do A.: A profecia número 11 quase coincide com o assassinato do dublador Caio César, a voz do Harry Potter nos filmes. Quase, pois só a voz dele era conhecida. E a profecia número 17 furou mesmo, pois Gabriel Medina ainda brilha e Arthur Zanetti ganhou o ouro no Pan de Toronto, Outra furada foi a de número 14, pois o pessoal protestou bastante, e ainda poderá fazer muito mais barulho.