Se ainda existe gente despreocupada quando usa a Internet, e isso ainda é um fato, melhor encarar a realidade o quanto antes.
74 países e milhões de internautas viram essa tela (divulgação) |
A Internet nunca ficou tão ameaçada como na sexta-feira passada, quando um ransomware, programa desenvolvido para sequestrar dados de usuários, contaminou milhões de computadores em 74 países. Especialistas descobriram tratar-se de uma versão mais virulenta do WannaCry.
Sites de governos, empresas e pessoas comuns foram inutilizados e os bandidos cibernéticos exigiram bitcoins para liberarem os dados. Na maior parte das vezes, porém, eles levam o dinheiro virtual e os usuários não conseguem reaver seu conteúdo armazenado com sacrifício em seus discos rígidos.
Para piorar, o ramsomware agiu sem interferência do usuário. Basta o PC ou o notebook ser ligado e conectado, e o invasor passou a controlá-lo, tornando a máquina uma espécie de intermediário para facilitar os ataques a outros aparelhos.
As vítimas eram, via de regra, donas de máquinas com Windows desatualizado ou proveniente de cópias ilegais. Por isso, os especialistas recomendam categoricamente a atualização dos computadores, instalação de antivírus eficientes e cuidado especial com sites desconhecidos.
Por sorte, um programador descobriu, por acidente, como deter a ameaça, descobrindo a vulnerabilidade do perigo, e o desativou, usando a Namecheap.com. O nome do "herói" está em sigilo. No entanto, outros ataques poderão ocorrer a qualquer momento.
Usar a Internet nunca foi tão perigoso.
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