O teor das conversas entre Michel Temer e Joesley Batista não mostra muita coisa a respeito da suposta tentativa de calar o deputado cassado Eduardo Cunha. Logo, apesar de ter afetado de forma impetuosa a normalidade do Brasil como país, não serve para dizer que o presidente cometeu crime. Logo, é bem possível que o nervosismo da quinta feira se reverta hoje, e a opinião pública fique mais interessada nas intenções do dono da JBS, que já havia feito acordos de delação premiadas com garantias especiais para ele e seu irmão.
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Por outro lado, a situação de Aécio Neves é muito pior. Está bem clara a gravação entre ele e o denunciante, com direito a insultos contra o presidente do Senado Eunício Oliveira e o ministro da Justiça Osmar Serraglio. As expressões empregadas são tão apropriadas para um senador quanto um estupro numa igreja. Leia AQUI.
O senador tucano pode correr o risco de ver sua carreira política ser aniquilada. Já Temer, se depender apenas do áudio liberado pelo STF, pode se considerar ainda no cargo e ficar mais tranquilo, mas não muito, porque setores da sociedade, até mesmo os defensores das reformas e os que vociferavam e ainda vociferam contra o PT, considerado o grande beneficiado pelo mega-esquema de corrupção que devastou o Brasil, vão continuar furiosos com o atual presidente e seus aliados.
Enquanto isso, os Batista estão em Nova York, quando deveriam ser investigados mais a fundo. Afinal, a cúpula da JBS é acusada de várias irregularidades tanto no "Petrolão" quanto no BNDES, desde o início do governo Lula, e não faltam indícios de que eles se beneficiaram, mais do que foram prejudicados com a queda de 14% nas ações, com toda essa confusão que deixou o Brasil de novo num clima transtornado.
Enquanto isso, os Batista estão em Nova York, quando deveriam ser investigados mais a fundo. Afinal, a cúpula da JBS é acusada de várias irregularidades tanto no "Petrolão" quanto no BNDES, desde o início do governo Lula, e não faltam indícios de que eles se beneficiaram, mais do que foram prejudicados com a queda de 14% nas ações, com toda essa confusão que deixou o Brasil de novo num clima transtornado.
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