quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Ainda contabilizam os estragos do terremoto no México

Decorridos 32 anos após o grande terremoto de 1985, responsável por ceifar 10 mil vidas, outro terremoto assolou a cidade do México. Embora menos intenso do que aquele sismo - 7,1 graus contra 8,1 graus Ricther - também provocou muitos estragos, fazendo prédios desabarem como se fossem de areia. O epicentro, aliás, foi dentro do território, e não no oceano como em 1985, piorando a tragédia. 

O número de mortos até agora é de aproximadamente 220. Ainda há desaparecidos. As famílias dos mortos não vão entender as estatísticas, que indicam um número bem menor de vítimas em relação à tragédia histórica do século passado. Durante esses 32 anos, houve melhorias nas construções e, principalmente, na preparação dos mexicanos contra esse tipo de desastre. 

Isto faz parte de uma sucessão de tragédias naturais, como o terremoto que devastou uma região mais ao sul do país, nos estados de Guerrero, Oaxaca e Chiapas, gerando cerca de 90 mortes. Ao mesmo tempo, o furacão Maria destrói o Caribe, a leste do México, principalmente Puerto Rico, e se dirige a outros locais atingidos pelo Irma.



N. do A.: O governo também contabiliza desastres, com a votação da reforma política, cujos esforços parecem lembrar o ditado latino Parturient montes; nascetur ridiculus mus, ou seja, a tal monstruosidade gerou um resultado ridiculamente pequeno, praticamente não mudando nada: reprovaram o "distritão" em 2018 e o voto distrital misto em 2022. A grande, feia e dispendiosa (paga com NOSSO DINHEIRO) montanha pariu um ridículo rato morto. Vão tentar aprovar outra forma de financiamento das eleições, caso contrário o caixa 2 e as doações clandestinas infestarão o Brasil a partir do fim do ano. Outro estrago no governo é a votação do STF que autoriza a Câmara a votar a nova denúncia de Janot contra o presidente Temer. Sete votos a favor (Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski) e um contra (Gilmar Mendes), e a votação foi interrompida, mas os outros ministros não vão alterar a decisão final. O cargo do presidente não vai ser, na prática, ameaçado, devido à cumplicidade da maior parte da Câmara, mas isso atrasará ainda mais as reformas trabalhista e previdenciária desejadas no Planalto. 

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