Mais uma semana de 2017 começa e, para (não) variar, com muitas notícias pesadas.
1. O acordo firmado entre o Ministério Público e a JBS está com sinais de que vai ser desfeito. Rodrigo Janot constatou, não por falta de aviso ou prudência, que Joesley Batista, seu irmão Wesley e outros delatores da empresa estão omitindo informações, além de seu ex-braço direito, Marcelo Miller, ter-se transformado em suspeito de cometer atos ilícitos, como fazer acordos de delação à revelia da Justiça. Batista recebeu tantos benefícios em sua delação que lhe foi permitido até ir para o exterior, negociar ações em Nova York enquanto houve um circuit-breaker na Bovespa, devido ao pânico causado pelas denúncias contra Michel Temer, em maio, quando o caso JBS estourou. Parece que desta vez os irmãos Batista estão bem mais perto da cadeia, e Michel Temer, um pouco mais longe dela, quando sair do poder no dia 31 de dezembro de 2018 - não será antes.
2. A segunda-feira começou tensa em São Paulo, com a notícia de mais uma tentativa de assalto feita por uma quadrilha. Pelo menos 14 criminosos tentaram assaltar uma casa de alto padrão no Morumbi, zona nobre da cidade, mas a polícia interveio e matou dez deles, após intenso tiroteio, inclusive o líder, conhecido como "Sassá". Quatro policiais ficaram feridos sem gravidade. A contundente reação teve o apoio da população, não só do Morumbi mas de todo o Brasil, cansada de tantos roubos e assaltos.
3. Em mais um caso de violência, não tão feroz quanto o tiroteio no Morumbi mas muito pior por envolver uma criança inocente, ladrões realizaram um arrastão em Duque de Caxias, cidade do subúrbio carioca, e atiraram; uma das balas perdidas acertou na cabeça de um menino de oito anos, que morreu.
4. Mais terrível do que tudo isso é a perda de controle na Ásia, a partir dos testes de uma suposta bomba de hidrogênio feita a mando do tirano de Pyongyang, Kim Jong-un. Bombas de hidrogênio, ou de fusão nuclear, são potencialmente mais mortíferas do que as bombas de fissão, como as usadas contra Hiroshima e Nagasaki. O episódio mostrou o fiasco da política externa norte-americana com Barack Obama e Donald Trump, além de colocar o governo chinês num dilema: condenar seu aliado norte-coreano e evitar, ao mesmo tempo, uma possível atuação de forças norte-americanas perto de suas fronteiras terrestres e marítimas. São cada vez mais frequentes os temores de uma Terceira Guerra Mundial.
5. Por último, e não o pior, morreu a transgênera mais conhecida do Brasil, Rogéria, aos 74 anos. A artista, nascida como Astolfo Pinto, começou sua carreira de atriz depois de exercer a profissão de maquiadora, quando já se assumiu homossexual e passou a se vestir de mulher publicamente. Desafiou os padrões morais, principalmente durante a ditadura militar, e atuou em vários filmes e novelas da Rede Globo. Era figura frequente nos programas de auditório e nos desfiles de Carnaval. Mais do que um símbolo da diversidade sexual no Rio de Janeiro, Rogéria era uma artista carismática.
2. A segunda-feira começou tensa em São Paulo, com a notícia de mais uma tentativa de assalto feita por uma quadrilha. Pelo menos 14 criminosos tentaram assaltar uma casa de alto padrão no Morumbi, zona nobre da cidade, mas a polícia interveio e matou dez deles, após intenso tiroteio, inclusive o líder, conhecido como "Sassá". Quatro policiais ficaram feridos sem gravidade. A contundente reação teve o apoio da população, não só do Morumbi mas de todo o Brasil, cansada de tantos roubos e assaltos.
3. Em mais um caso de violência, não tão feroz quanto o tiroteio no Morumbi mas muito pior por envolver uma criança inocente, ladrões realizaram um arrastão em Duque de Caxias, cidade do subúrbio carioca, e atiraram; uma das balas perdidas acertou na cabeça de um menino de oito anos, que morreu.
4. Mais terrível do que tudo isso é a perda de controle na Ásia, a partir dos testes de uma suposta bomba de hidrogênio feita a mando do tirano de Pyongyang, Kim Jong-un. Bombas de hidrogênio, ou de fusão nuclear, são potencialmente mais mortíferas do que as bombas de fissão, como as usadas contra Hiroshima e Nagasaki. O episódio mostrou o fiasco da política externa norte-americana com Barack Obama e Donald Trump, além de colocar o governo chinês num dilema: condenar seu aliado norte-coreano e evitar, ao mesmo tempo, uma possível atuação de forças norte-americanas perto de suas fronteiras terrestres e marítimas. São cada vez mais frequentes os temores de uma Terceira Guerra Mundial.
5. Por último, e não o pior, morreu a transgênera mais conhecida do Brasil, Rogéria, aos 74 anos. A artista, nascida como Astolfo Pinto, começou sua carreira de atriz depois de exercer a profissão de maquiadora, quando já se assumiu homossexual e passou a se vestir de mulher publicamente. Desafiou os padrões morais, principalmente durante a ditadura militar, e atuou em vários filmes e novelas da Rede Globo. Era figura frequente nos programas de auditório e nos desfiles de Carnaval. Mais do que um símbolo da diversidade sexual no Rio de Janeiro, Rogéria era uma artista carismática.
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