A advogada Tatiane Spitzner foi morta em julho (à direita, parte do registro de uma câmera mostrando o crime) e seu marido, Luís Felipe Manvailer, foi denunciado nesta terça pelo MP (Divulgação) |
Em Curitiba, uma mulher, Tatiane Spitzner, foi agredida e jogada pela janela pelo próprio marido.
No Complexo do Alemão (Rio), Simone da Silva, grávida, foi morta, também, pelo próprio marido.
A policial militar Juliane dos Santos Duarte foi assassinada a tiros por bandidos após ser raptada em Paraisópolis, na capital paulista. Seu corpo foi encontrado após dias de desaparecimento, dentro de um porta malas.
Em Santos, o ex-marido tentou matar Janaína Benvenutti a tiros durante perseguição em Santos. Ela estava num carro com a filha.
Estes são apenas alguns exemplos da violência contra mulheres que repercutiram na semana de aniversário da lei Maria da Penha. São 12 anos da promulgação da mais famosa das leis que tentam protegê-las. Mas a violência e a brutalidade continuam a ceifar vidas.
Ativistas tem protestado com frequência contra o "feminicídio", como é conhecido o assassinato da mulher motivado pela perda de suposto controle sobre ela, como se ela fosse alguma escrava particular de maridos ou namorados doentios. Assim, dos casos citados, apenas a morte da PM não seria um "feminicídio", sendo em geral menos lamentada pelos mesmos ativistas pelo fato dela ser uma policial e não ter caído nas mãos de um namorado ou marido ciumento (mesmo porque ela era homossexual). Mas a violência contra mulheres não pode ser condenada apenas por ser atos de "feminicidas".
Qualquer tipo de violência, também contra homens, crianças, idosos, deve ser devidamente combatida. Não é possível tolerar tantos crimes dessa natureza. Isso, mais do que ódio, aversão ou ter seu sentimento de posse ferido, é uma ameaça ao restante da população, que já sofre tanto com outros problemas. Mata-se demais no Brasil. BASTA!
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