sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Aspectos positivos do novo formato do horário eleitoral

Não há quem realmente goste do horário político, esse mal necessário para a maioria (ainda) da população. Porém, em 2018 houve alguns bons aspectos: 

1. O espaço ficou mais enxuto, com menor tempo disponível. 

2. Os candidatos, em decorrência do item 1, aparecem de forma mais objetiva. Eles são obrigados a perder menos tempo "desconstruindo" os adversários. Alguns deles possuem um tempo realmente exíguo, por não fazerem coligações partidárias.

3. Os programas, além de mais curtos, vão se estender por menos tempo.

Para quem não assiste à TV, um contingente a cada ano maior no Brasil, tudo isso não faz diferença. Eles têm as redes sociais disponíveis e muitos já estão bem informados e convictos de seus votos.


N. do A. (1): Os aspectos positivos expostos não superam os negativos: menos tempo de TV significa menos informação para o eleitor médio brasileiro, principalmente para a escolha de deputados e senadores, maior possibilidade de "puxadores de votos" tomarem o tempo disponível, e a "lista fechada" dificulta a renovação, obrigando a gente a ver os mesmos nomes e rostos.

N. do A (2).: O mês termina indigesto, com o anúncio da bandeira vermelha para as contas de luz (R$ 5,00 de acréscimo a cada 100 kWh, oficialmente), a repercussão do aumento de 16% aceito por Temer em troca da revisão no auxílio-moradia (poderia suprimí-lo por inteiro) e as incertezas na economia da Argentina mais as disputas comerciais entre Estados Unidos e China, que influenciam fortemente na amalucada trajetória do dólar junto com os riscos eleitorais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário