Pesquisas desta semana consolidam a liderança de Jair Bolsonaro, embora muita coisa possa acontecer até as eleições: o candidato que recentemente teve que passar por uma cirurgia de emergência para tratar as complicações de uma distensão intestinal, ainda se recuperando da facada, está se afastando na liderança. São 26% de intenções de voto, segundo o Ibope, embora seu índice de rejeição seja ainda muito alto: 41%.
Por outro lado, a briga pelo segundo lugar ficou extremamente acirrada, com Ciro Gomes com 12%, Marina está com 11% e já dá mostras de estar perdendo o fôlego; Alckmin recebe 9% das intenções de voto, e Haddad, agora o candidato oficial do PT, está com 8% e já preocupa os adversários.
Segundo os dados das últimas pesquisas, diminuiu o "não voto" e aumentou a preferência por Bolsonaro. Já se fala no "efeito facada" (Ibope) |
O pelotão dos 3% mostra remotas, mas não desprezíveis, chances para Álvaro Dias, João Amoedo e Henrique Meirelles. Mais atrás ainda, estão Guilherme Boulos, Vera do PSTU, João Goulart Filho, Cabo Daciolo e Eymael.
A porcentagem de votos brancos e nulos caiu: antes superava de longe qualquer candidato, agora está abaixo das intenções de voto em Bolsonaro: 19%.
Enquanto a corrida presidencial mostra incertezas, a Lava Jato e o Ministério Público continuam a trabalhar, e este último mandou prender, na Operação "Rádio Patrulha", por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o ex-governador e atual candidato ao Senado pelo Paraná, Beto Richa (PSDB). Ele é acusado de liderar um esquema de propina a agentes públicos. Sua mulher, Fernanda, e o irmão, Pepe, além de empresários como Joel Malucelli e outros, também foram detidos.
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