É sabido que os plásticos convencionais, quando descartados de forma incorreta, estão entre os piores poluentes para quaisquer tipos de ambiente, devido à extrema dificuldade de se degradarem.
Conscientes disso, algumas grandes empresas resolveram substituir o PET (polietileno tereftalato), reciclável mas muito presente nos depósitos de lixo, e outros tipos de plástico por materiais biodegradáveis.
A francesa Danone e a suíça Nestlé Waters já haviam se unido à americana Origin Materials para a produção de plásticos a partir de fibras de celulose, e mais recentemente a americana Pepsico aderiu à onda de fabricar sucedâneos do PET mais fáceis de se decompor no ambiente. Estima-se que seus produtos estejam embalados de uma nova forma a partir de 2020.
Já a lendária montadora de brinquedos dinamarquesa Lego pretende substituir a tradicional acrilonitrida butadieno estireno (ABS), plástico de alta resistência mas muito difícil de se decompor, em produtos obtidos a partir de polímeros fabricados a partir da cana-de-açúcar. O desafio é fazer peças encaixáveis tão resistentes e confiáveis quanto as tradicionais, até 2030, data imposta para a total substituição.
No início deste ano, a britânica Biome Bioplastics anunciou o desenvolvimento de um plástico obtido a partir da fécula de batata (ler mais AQUI, no site da BBC).
Ainda há muito o que fazer para a produção de plásticos biodegradáveis que conciliem resistência mecânica, bom custo-benefício e facilidade em se deteriorar quando descartado, e por isso os consumidores devem se habituar, enquanto isso, a descartarem produtos plásticos de forma correta. No Brasil, os centros de coleta de lixo reciclável ainda são pouco abundantes, o que não estimula a população a deixar velhos e maus hábitos.
Precisamos saber lidar melhor com os plásticos, poluidores implacáveis do meio ambiente, enquanto as empresas não fabricam produtos adequados para substituí-los |
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