Existem várias espécies animais em perigo de extinção, classificadas segundo o risco de desaparecerem, desde as "quase ameaçadas", como é o caso dos pinguins imperadores da Antártica, até as "criticamente ameaçadas", espécies em perigo iminente como os papagaios "kakapo" da Nova Zelândia. Existem ainda as escalas de "vulnerável" e "em perigo", entre esses níveis.
As aves citadas ganharam a atenção da mídia recentemente, uma de forma negativa e outra, positiva.
No caso da má notícia, os pinguins imperadores, os maiores do mundo, foram apontados como vítimas do "aquecimento global", um termo muito usado principalmente por militantes ecológicos, embora os cientistas sérios estejam reticentes a respeito. De fato, uma colônia inteira deles desapareceu após o degelo inesperado do lugar onde estavam, sobre o mar de Weddell, em 2016. Várias aves acabaram caindo na água. Os filhotes mais jovens, sem as penas impermeáveis dos adultos, morreram. Não se sabe o paradeiro dos outros membros da colônia desde então, e só agora pesquisadores britânicos, após muitas investigações, resolveram divulgar este acontecimento dramático, que foi utilizado por pesquisadores e teóricos do "aquecimento global" como prenúncio de um futuro sombrio para os pinguins e outros animais do Pólo Sul.
Por outro lado, os papagaios "kakapo", pássaros incapazes de voar devido às asas atrofiadas, restritos a 147 indivíduos adultos e um número ainda menor de indivíduos ainda não em idade de reprodução, reservaram uma boa notícia: cerca de 90 filhotes recém nascidos foram encontrados nos raros recintos onde essas aves ainda vivem. Isso representa uma vitória dos conservacionistas, que empregaram esforços para combater os predadores introduzidos junto com os colonizadores europeus, principalmente gatos, ratos e doninhas - estas últimas soltas para tentar controlar os roedores mas que encontraram no "kakapo" uma presa mais fácil.
N. do A: Enquanto isso, no Brasil, há a infeliz proposta, feita pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, de querer diminuir os investimentos em cursos de ciências humanas, como filosofia e sociologia, alegando priorizar as carreiras que dão retorno (como se ser de humanas fosse algo inútil). A medida representa uma economia irrisória e não serve para tirar o viés ideológico marxista no ambiente acadêmico, apontado pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores como um obstáculo ao progresso do Brasil. Apenas deixa muitos alunos apreensivos, desvaloriza o trabalho de profissionais sérios (os quais não podem ser considerados tão somente uma "corja" de "comunistas"), afronta o artigo 207 da Constituição, viola a autonomia universitária, dá munição aos críticos que vêem neste governo um inimigo da educação, e deixaria os "esquerdopatas" (sic) ainda mais furiosos com o governo, clamando pelo Lula. Hoje, o ex-presidente deu uma entrevista coletiva à imprensa dentro da sua cela na Polícia Federal e considerou os atuais ocupantes do Palácio do Planalto "um bando de maluco" (sic), sem querer esconder sua vontade incessante de ocupar de novo aquele recinto e colocar, ali, os "companheiros" do PT novamente.
Teme-se pelo futuro dos pinguins imperadores, que superam 1,20 m de altura (Wikimedia Commons) |
Por outro lado, os papagaios "kakapo", pássaros incapazes de voar devido às asas atrofiadas, restritos a 147 indivíduos adultos e um número ainda menor de indivíduos ainda não em idade de reprodução, reservaram uma boa notícia: cerca de 90 filhotes recém nascidos foram encontrados nos raros recintos onde essas aves ainda vivem. Isso representa uma vitória dos conservacionistas, que empregaram esforços para combater os predadores introduzidos junto com os colonizadores europeus, principalmente gatos, ratos e doninhas - estas últimas soltas para tentar controlar os roedores mas que encontraram no "kakapo" uma presa mais fácil.
O ser humano representou uma ameaça ao "kakapo", e agora ele é o responsável pela sua preservação (Paddy Ryan) |
N. do A: Enquanto isso, no Brasil, há a infeliz proposta, feita pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, de querer diminuir os investimentos em cursos de ciências humanas, como filosofia e sociologia, alegando priorizar as carreiras que dão retorno (como se ser de humanas fosse algo inútil). A medida representa uma economia irrisória e não serve para tirar o viés ideológico marxista no ambiente acadêmico, apontado pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores como um obstáculo ao progresso do Brasil. Apenas deixa muitos alunos apreensivos, desvaloriza o trabalho de profissionais sérios (os quais não podem ser considerados tão somente uma "corja" de "comunistas"), afronta o artigo 207 da Constituição, viola a autonomia universitária, dá munição aos críticos que vêem neste governo um inimigo da educação, e deixaria os "esquerdopatas" (sic) ainda mais furiosos com o governo, clamando pelo Lula. Hoje, o ex-presidente deu uma entrevista coletiva à imprensa dentro da sua cela na Polícia Federal e considerou os atuais ocupantes do Palácio do Planalto "um bando de maluco" (sic), sem querer esconder sua vontade incessante de ocupar de novo aquele recinto e colocar, ali, os "companheiros" do PT novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário