Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, sugeriu a volta de uma contribuição - permanente! - nos moldes da CPMF, taxando todas as transações financeiras, até mesmo os dízimos das igrejas.
Isso desagradou a bancada evangélica, e todas as pessoas que não aguentam pagar tantos impostos no Brasil, embora haja a promessa desse tributo e mais outro, chamado de Imposto Único Federal, substituir todos os demais com exceção do famoso IR, como o IPI, o Cofins e o PIS.
Essa proposta nunca convenceu muito bem os brasileiros, desde o início de sua carreira como economista. Ele sempre defendeu a ideia do imposto único e nunca, em sua vida pública, conseguiu fazer implementá-la, devido à complexidade da máquina estatal, enorme e faminta pelo NOSSO DINHEIRO.
Jair Bolsonaro já disse que não irá criar nenhum imposto novo, o que tranquilizou muita gente. Mas a reforma tributária está para ser feita, e ela consta em seu programa de governo. Só precisa esperar pelos avanços de outra reforma, a previdenciária. Fatalmente, algo parecido com a proposta de Marcos Cintra será incluído na pauta. Resta saber como os congressistas irão analisá-la.
N. do A.: Amanhã, termina o prazo para a declaração do Imposto de Renda. Quase cinco milhões ainda não enviaram o formulário para a Receita Federal.
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