Na semana passada, a avó da primeira-dama Michele Bolsonaro foi notícia devido à espera por atendimento médico em cima de uma maca. Por ser quem era, foi atendida, mas milhares de pessoas passam dias, ou semanas, aguardando nessas condições indignas, mas ainda extremamente comuns, devido às quedas.
A maior parte dos idosos sofrem quedas dentro de casa (Divulgação) |
Segundo o Bepa (Boletim Epidemiológico Paulista), as quedas representam a terceira causa de morte por causas externas em 2016. ou 16%, perdendo apenas para acidentes de trânsito e homicídios, nesta ordem. Antes, em 2000, eram apenas 1,9%, quando se morria mais por violência no trânsito ou nas mãos assassinas.
De 2000 para 2016, a taxa de morte por queda saltou 422%. Parte desse aumento se deve à falta de registros no passado, quando era costume colocar os fatores secundários (pneumonia, embolia pulmonar, falência múltipla dos órgãos) devido à internação e imobilização após ter um osso quebrado. Mas boa parte desse aumento brutal é devido ao envelhecimento da população. Os idosos são as maiores vítimas de quedas, pois perdem os reflexos com a idade e muitos deles apresentam perda óssea acentuada, como a osteoporose. Qualquer tombo mais forte representa uma fratura. Os casos mais graves envolvem o crânio e a coluna vertebral, por protegerem o sistema nervoso central. Mas as fraturas no fêmur e na bacia também são muito perigosas, pois levam à imobilização prolongada e a coágulos nos vasos sanguíneos, geradores da trombose venosa profunda, causa principal da embolia pulmonar.
As famílias devem ficar atentas, evitando colocar carpetes escorregadios no caminho dos idosos, assim como garantir a iluminação adequada. Existem ainda muitas calçadas esburacadas e escadas em má situação, capazes de ocasionar fatalidades. Os idosos, quando possuem condições, precisam cuidar da alimentação e prevenir a osteoporose com atividade física e cuidados médicos. Infelizmente, boa parte, no Brasil, vive em condições precárias e enfrentam as limitações do sistema público de saúde.
N. do A.: Hoje o governo enfrentou mais uma série de protestos. A "Marcha das Margaridas", em homenagem a Margarida Maria Alves, sindicalista e militante pelos direitos humanos e contra o regime militar, desta vez elegeu a falta de verbas para a educação e o meio ambiente como motes, mas o foco sempre foi as causas ditas da chamada "esquerdalha", como diria o presidente Bolsonaro: oposição às reformas previdenciária, trabalhista e tributária, vistas como uma ameaça aos direitos dos trabalhadores. Essas reformas estão tendo menos resistência por parte da população.
N. do A.: Hoje o governo enfrentou mais uma série de protestos. A "Marcha das Margaridas", em homenagem a Margarida Maria Alves, sindicalista e militante pelos direitos humanos e contra o regime militar, desta vez elegeu a falta de verbas para a educação e o meio ambiente como motes, mas o foco sempre foi as causas ditas da chamada "esquerdalha", como diria o presidente Bolsonaro: oposição às reformas previdenciária, trabalhista e tributária, vistas como uma ameaça aos direitos dos trabalhadores. Essas reformas estão tendo menos resistência por parte da população.
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