quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Da série 'Oitentolatria', parte 28 - A volta de Chucky

O "Chucky" original dos anos 80...

... e a versão atual

Um dos personagens de terror mais conhecidos da "década perdida", o boneco Chucky retornou aos cinemas, num reboot, após 31 anos de estreia. 

O brinquedo assassino voltou diferente, meio estranho e em forma de um robô, enquanto o original não tinha a parafernália eletrônica e era simplesmente possuído por um demônio. 

Parecia que os produtores e o diretor, Lars Klevberg, queriam dar alguma verossimilhança à história absurda, nonsense, do antigo filme, cujo enredo era de Don Mancini, mas tentar mexer nisso seria arriscado demais, pois geralmente os enredos ficam pretensiosos e sem parte da graça, ou seja, ainda mais tolos. Críticos notaram isso e torceram o nariz, mas quem irá decidir isso é o espectador. Muitos são saudosistas incuráveis e vão querer ver o filme, só para comparar as histórias. Outros não vão querer saber, pois imaginam uma possível porcaria. Mas boa parte dos que vão ao cinema não acompanharam a história desde o começo, por terem nascido após 1988, o ano do primeiro filme. 

Sim, como era tradição naquela época, houve continuações, nos anos 1990, onde os autores fizeram questão de não levar a história a sério e colocar (ainda) mais humor, nas sequências de 1990, 1991 e, principalmente, 1998, quando apareceu a famigerada noiva de Chucky. Outros dois filmes foram produzidos, no início deste século, mas sem o apelo original. Em todos, a aparência do boneco era a mesma, a "clássica", sem os olhos grandes da versão atual. 


N. do A.: Outro assunto muito comentado foi a briga entre a Disney e a Sony, ameaçando o aproveitamento do Homem Aranha, o mais icônico personagem da Marvel, nos filmes da MCU. Isso acontece quando o estúdio da "Casa das Ideias" estava pensando em como aproveitar os personagens dos filmes da Fox, adquirida pela Disney recentemente (isto é, os X-Men, o Quarteto Fantástico e Deadpool). 

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