segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Delegação brasileira termina melhor campanha da História dos Jogos Panamericanos


Delegação brasileira mostrou animação na cerimônia de encerramento do Pan em Lima, e não foi à toa: muitos deles voltaram com medalhas (TV Record)

Quem torceu para os atletas brasileiros no Pan de Lima pode ficar satisfeito no final: eles tiveram o melhor desempenho coletivo da história dos Jogos Pan-Americanos. Não é sempre que o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos, potência esportiva incontestável, superando México, Canadá e Cuba.

Com uma delegação menor em relação às de outros torneios (apenas 487 nomes), houve bem mais medalhas de ouro do que a média: 55. Mais do que no Pan do Rio, com 52! O número de pratas (45) e bronzes (71) também merece destaque. 

Muita gente até então pouco conhecida ganhou medalha e está apta para participar dos Jogos Olímpicos em Tóquio, onde o nível técnico será bem maior: Augusto Dutra, prata no salto com vara (5,71 m), Beatriz Ferreira (ouro no boxe), Bruna Wurts (ouro na patinação artística), Guilherme da Costa (ouro nos 1.500 m livres) e a equipe de hipismo. Ao todo, 104 atletas que regressaram de Lima estarão a competir no maior evento esportivo do mundo, em 2020.

Dentre os atletas top de linha, alguns se destacaram, como a Ana Marcela da maratona aquática, Rafaela Silva (judoca e uma das protagonistas das Olimpíadas de 2016), Mayra Aguiar (outro destaque do judô), Martine e Kahena (a dupla da vela, ouro nas Olimpíadas do Rio), Isaquias Queiroz (mesmo participando de uma única competição) e Hugo Calderano (considerado o melhor tenista de mesa das Américas atualmente). Todos eles subiram ao alto do pódio. Outros decepcionaram, como as equipes de vôlei (principalmente o feminino, quando o time deu saudade dos tempos de 2008 e 2012 ao perder para Colômbia e Argentina e ficar sem medalha) e o Thiago Braz, que não saltou bem (apenas 5,61 m).

E o futebol brasileiro nem deu as caras! O time feminino está em processo de mudança, com o comando de Pia Sundhange, que promete corrigir algumas falhas crônicas da equipe, enquanto o time masculino não participou por sua horrenda participação no Pan-Americano, que garantia vaga para os três primeiros colocados (a Seleção sub-20 ficou em quinto). 

Mesmo assim, o saldo foi positivo para o esporte brasileiro. Alguém com certeza vai se destacar em 2020, quando competirem com europeus, asiáticos e africanos.


N. do A.: Se a capital do Peru reservou boas notícias para o Brasil, a Argentina e a Alemanha reservaram as más. No caso do país europeu, ele ameaçou cortar sua participação no Fundo Amazônia, alegando descaso do governo com a floresta, alvo de depredação sistemática por madeireiros ilegais, garimpeiros agindo à margem da lei, grileiros de terras e agricultores irresponsáveis, além da cobiça de governos, empresas e certas ONGs, querendo se apossar de uma riqueza mal conservada pelos legítimos donos, os brasileiros. Os alemães já congelaram as doações milionárias (35 milhões de euros) destinadas à conservação. Enquanto isso, nas prévias para as eleições para presidente, 47% dos votos válidos foram para o kirchnerista Alberto Fernández, derrotando facilmente Augusto Macri, candidato à reeleição. Os mercados argentino e brasileiro ficaram em pânico, e por aqui a Bovespa desabou (2%), enquanto a Bolsa de Buenos Aires chegou a perder 30% do valor. Por outro lado, o dólar voltou a encostar em R$ 4,00, fechando pouco abaixo disso em dois centavos.

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