terça-feira, 10 de setembro de 2019

Decadência dos tablets

Hoje a Apple fez novos lançamentos e, como era esperado, os iPhones 11 foram a atração, com destaque para a câmera tripla para suplantar a concorrência dos Androids. Os iPads, equivalentes aos tablets, não conquistaram tanta atenção, apesar de novidades como um teclado físico. 

Os tablets como um todo estão com mercado menor a cada ano. Fracassaram na tarefa de substituir os computadores portáteis (notebooks) e estão perdendo espaço para os smartphones de maior porte, cujo tamanho já é comparável ao dos menores tablets, vendidos a partir de 7 polegadas. 

Estes aparelhos já não recebem mais as versões mais atualizadas do sistema Android, e muitos ainda são lançados com a versão Kit Kat, de 5 anos atrás. Não contam com avanços na memória (muitos são lançados com 1 Gb ou menos), nem na frequência de processamento. Enquanto seus "primos" menores possuem câmeras duplas e triplas, as dos tablets são praticamente um enfeite, na maioria dos casos (em sã consciência, ninguém iria usar um "trambolho" desses para fotografar, mas as câmeras poderiam ser mais úteis para leitura de QR Codes ou códigos de barras, por exemplo). E o armazenamento? Raramente passa dos 32 Gb (mesma capacidade dos iPads mais baratos). Para os smartphones intermediários, o padrão é 64 Gb. 

Os aparelhos mais caros e os iPads ficam bem longe da sofisticação de seus equivalentes smartphones, mesmo quando competem com eles em preço. Tudo neles, com exceção do tamanho, é inferior.

Ainda assim, mesmo praticamente postos em segundo plano, esses aparelhos ainda teimam em permanecer no mercado.

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