Durante pequenas e grandes crises, muita gente fica a procurar os sinais do "fim dos tempos".
A prisão e soltura do casal Garotinho por mais acusações de corrupção, desta vez envolvendo transações suspeitas com a Odebrecht quando a mulher do casal, Rosinha Matheus, era prefeita de Campos dos Goytacazes, entre 2009 e 2016, não é um sinal. Os dois estão acostumados ao "prende-e-solta", pois são vistos como corruptos, mas seus acusadores não conseguem emplacar as provas contra eles. O Rio de Janeiro já está cansado de ver essas cenas.
Também não é um indício forte de "apocalipse" a atual política de confronto contra o mundo adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, que ameaça transformar o Brasil num pária internacional. Agora ele brigou com a comissária da ONU para os Direitos Humanos, e ex-presidente do Chile, Michele Bachelet, porque ela apontou diminuição no ambiente democrático no Brasil. Difamou a memória do pai dela, o general Alberto Bachelet, opositor de Augusto Pinochet e morto sob tortura numa prisão em 1974. Bolsonaro o chamou de "comunista", enquanto atacava a filha por supostamente fazer o que fez Emanuel Macron, isto é, "interferir nos assuntos internos do Brasil". Para o presidente, a ONU é uma entidade infestada de "esquerdopatas", como Bachelet e Macron (este último um capitalista convicto, ex-executivo do banco Rothschild).
Tampouco foi um sinal do "armagedom" os fatos descritos na postagem passada, onde um adolescente foi torturado em São Paulo e crianças foram massacradas por um doido na China.
Algo mais convincente, neste sentido, é a indicação de um ator conhecido por colecionar "Framboesas de Ouro" por sua apregoada canastrice, Adam Sandler, para o Oscar! Sim, para o Oscar, e não para mais uma "Framboesa"!
Ele foi indicado devido à sua participação no filme Uncut Gems, ainda sem previsão de estreia no Brasil.
Se Adam Sandler ganhar o Oscar por Uncut Gems, preparem-se para o Juízo Final! Arrependam-se de seus pecados! (Divulgação) |
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