sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Não foi azar

O que aconteceu às vésperas do que a superstição popular chama de "dia de azar" no Badim, hospital do Rio de Janeiro, não foi azar, atribuído a acontecimentos ruins e incomuns.

Isto tem uma definição melhor: NEGLIGÊNCIA. 

Instalações elétricas em hospitais precisam ter cuidados especiais, para evitarem problemas comuns como curtos-circuitos. Precisam ter aterramento, fiações e quadros de distribuição em ordem, geradores para garantirem o fornecimento da energia elétrica em caso de problemas no fornecimento. Foi justamente um curto circuito no gerador a causa do incêndio no Badim.

Isto não costuma ocorrer em hospitais públicos, o que é lamentável, mas compreensível. Mas este é um hospital particular. 

Outros problemas também foram notados, como falta de sistemas de combate a incêndios, saídas de emergência para quem pode fugir, rotas de fuga e outras determinações das normas técnicas (ABNT). 

Parece pedir demais a observância dessas normas, assim como a fiscalização e a correta manutenção, no Brasil. No entanto, em lugares mais dignos de serem chamados de países, isso diferencia os hospitais de algum valhacouto qualquer. 

Mulher é retirada de maca para escapar do incêndio que atingiu o hospital Badim (Agência Brasil)

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