quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Breves da quinta

1. A Seleção Brasileira corre o risco de ver as Olimpíadas de Tóquio pela televisão, ao empatar com o Uruguai por 1 a 1. Já havia empatado com a Colômbia. Se não ganhar da Argentina na última rodada, estará eliminada, dependendo dos resultados do jogo entre uruguaios e colombianos.

2. A empresa Oi cobra de Lulinha empréstimo de quase R$ 7 milhões. O filho de Lula sofreu outro revés ao ver o empresário que comprou o sítio de Atibaia romper sociedade com a empresa dele, a Gamecorp. Ele também pode ser denunciado em possível delação de Sérgio Cabral, por serviços dele ao governo carioca, anos atrás.

3. O STF mais uma vez toma uma importante decisão a favor do fim da sina de impunidade, ao decidir que os processos penais deixam de correr risco de prescrever por demora da Justiça - algo muito frequente por aqui. Apenas Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski foram contra. Dias Toffoli vai votar mais tarde, e Celso de Mello está de licença. O restante votou pelo relatório de Alexandre de Moraes.

4. Por outro lado, o Congresso mais uma vez se queima com a opinião pública no caso de um deputado (Wilson Santiago, do PTB-PB) e de uma senadora (a juíza Selma, do Podemos-MT). Santiago é acusado de corrupção por superfaturamento em obras de uma adutora, enquanto que a juíza Selma foi cassada por peculato e abuso de poder econômico.

5. Governo de Rondônia manda recolher livros das bibliotecas. O gesto em si já é próprio de ditaduras como a de Cuba, Irã ou Coréia do Norte. Pior é incluir clássicos da literatura, inclusive Memórias Póstumas, do grande Machado de Assis. Estejamos vigilantes contra essas agressões à lei.

6. O anúncio da morte do médico Li Wenliang, impedido pelas autoridades chinesas de alertar sobre o perigo do coronavírus, pode dilapidar a imagem do governo da potência asiática. Há suspeitas de tentar encobrir a verdadeira dimensão do problema, deixando de registrar casos confirmados da doença em território chinês.

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