sábado, 29 de fevereiro de 2020

Orgulho e vergonha de fevereiro

29 de fevereiro só aparece de 4 em 4 anos e este foi cair num sábado, dia onde geralmente não há uma postagem. Entre o costume e o evento raro, fiquemos com este último. Aliás, em todo dia 29 de fevereiro foi escrito alguma coisa, em 2012 e 2016, pois este espaço foi criado em 2009. 

Aproveitando este dia bissexto, vamos à premiação com os selos de "Orgulho" e "Vergonha" deste mês prestes a findar. 

Mais uma vez, ficou difícil "selar" alguém com o "Orgulho", e desta vez uma instituição, e não uma pessoa, levou o prêmio. O Instituto Adolfo Lutz e sua equipe do Instituto de Medicina Tropical (IMT), que decodificaram o genoma do coronavírus encontrado no primeiro paciente brasileiro infectado. O trabalho foi feito em conjunto com a Universidade de Oxford, e descobriram que o código genético do agente infeccioso é semelhante ao encontrado na Alemanha. O Brasil precisa se orgulhar de ter um hospital com pessoal capacitado como o Adolfo Lutz. 

Infelizmente uma instituição ganhou o selo do "Orgulho" por um motivo ruim: a pandemia do coronavírus

Por outro lado, também ficou difícil escolher quem merecia o selo da "Vergonha", pois houve muitos casos assim no mês: a moça que matou a própria família em São Bernardo do Campo (ela foi indiciada neste mês junto com a namorada), o senador Cid Gomes (que tentou atropelar policiais amotinados com uma retroescavadeira), os próprios responsáveis pelo motim no Ceará, os "mordedores" citados em uma postagem (leia AQUI), o "youtuber" Robson Calabianchi (divulgador do "desafio da rasteira"), o depoente da CPI das Fake News Hans River do Nascimento (um dos autores das ofensas sexuais contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha, ao lado do próprio Presidente da República - mas este é hors concours e não pode receber selo algum neste blog). 

Todos eles merecem o selo da "Vergonha", mas apenas um ou dois podem receber. Como matar alguém tem peso importante para a escolha, o selo recairá mesmo sobre o casal de assassinas. 

A assassina da própria família e sua companheira; elas deveriam ter ganho o selo em janeiro, mas havia o terrorista que atacou a sede do Porta dos Fundos

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