sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

"Relançamento" da Motorola agora no Brasil

Muitos lembram dos antigos Motorola RAZR V3, um celular icônico e campeão de vendas no começo do século, entre 2004 e 2009. O autor deste blog tinha um. 

Agora, alguns endinheirados terão a oportunidade de colocar as mãos no novo RAZR V3, agora um smartphone dobrável para competir no mercado de celulares chamados "flagships", aqueles aparelhos mais caros do que uma "smart TV" de 65 polegadas, para comparar com um produto eletrônico. Este é BEM mais caro: R$ 8.999 (!!!)

O antigo RAZR V3 (Divulgação) lançado em 2004 pela Motorola, então uma empresa americana independente...

... e o novo, lançado no ano passado e só agora comercializado aqui, da mesma empresa (agora sob poder da chinesa Lenovo) (Divulgação)

Em comum com o antigo, este RAZR V3 só tem a aparência retrô quando fechada. No mais, não tem nada a ver. A Motorola (aliás, a Lenovo) quer utilizar o apelo nostálgico para mostrar os recursos da tela dobrável de 6,2 polegadas e seu mecanismo para minimizar o perigo de entrar água ou poeira para dentro do aparelho. Esta tecnologia não é nova, pois o Galaxy Fold é o primeiro aparelho com tela dobrável, cobrando ainda mais caro. 

Mesmo mais barato, o preço é ainda mais aterrorizante do que certas palavras empregadas pelo ministro Paulo Guedes. O chefe da equipe econômica foi alvo de críticas ferozes da imprensa e dos servidores públicos por usar o termo "parasita", para se referir à situação atual do funcionalismo. Ele criticou os reajustes automáticos e a estabilidade no emprego, segundo ele fatores de desequilíbrio nas contas públicas.

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