Num projeto conjunto entre a Universidade Miguel Hernández de Elche, o Hospital IMED e o centro de olhos John A. Moran, de Utah, uma mulher de 57 anos, cega há 16, voltou a enxergar.
Apesar de registrar imagens em baixa resolução, graças a um par de óculos com câmera acoplada a um computador, que registra as imagens e as envia ao receptor, formado por cem eletrodos, implantados cirurgicamente ao córtex visual (parte do cérebro que processa as imagens) da paciente, os resultados são promissores.
Bernardeta Gómez teve o nervo óptico danificado após intoxicação química, chamada de neuropatia óptica tóxica. Até a introdução deste tratamento, era uma condição clínica irreversível. Ela é apenas a primeira de uma série de pacientes que testarão o dispositivo, à medida que ele sofre aperfeiçoamentos. Por enquanto, há muito a fazer, pois, segundo o MIT Technology Review, o aparelho ainda é temporário.
O artigo da MIT Technology Review, assinado por Russ Juskalian, pode ser lido AQUI.
O artigo da MIT Technology Review, assinado por Russ Juskalian, pode ser lido AQUI.
A espanhola Bernardeta Gómez é a primeira paciente a experimentar um aparelho promissor para recuperar a visão de cegos (MIT Technology Review/Russ Juskalian) |
N. do A.: Ao lado deste avanço na medicina, um dos grandes desafios da atualidade para os médicos e profissionais da saúde, o coronavírus, continua a matar pessoas, principalmente na China. Hoje, a doença provocada por este agente parasitário foi batizada pela OMS de Covid-19, abreviação de Coronavirus Disease (Doença Coronavirus), e o número 19 refere-se ao ano de 2019, quando ele foi descoberto.
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