Nesta semana divulgaram uma notícia perturbadora, ainda mais do que a atual pandemia de COVID-19: um asteroide com diâmetro entre 1 e 4 km está bem próximo da Terra.
A NASA identificou o corpo celeste como 1998 OR2, e, segundo dados, ele se aproximará da Terra no dia 29 de abril.
Mas, de acordo com a agência americana, não há motivo para pânico: a distância mínima é de 62 milhões de km, uma distância bem superior à da Lua, mas astronomicamente bem pequena. Ela monitora outras possíveis ameaças, e o tal asteroide não consta na lista (leia AQUI).
Se o 1998 IR2 fosse realmente uma ameaça, seu tamanho não teria uma estimativa tão imprecisa: a diferença entre 1 e 4 km está muito além do chamado "desvio padrão", cálculo de medida de erro que considera as imprecisões nas medidas de todos os fatores para observação de corpos celestes, entre eles a distância, o formato da órbita, a reflexão da luz incidente e a resolução da imagem gerada pelos telescópios (neste último caso, apenas para objetos próximos).
Esta medida foi fornecida pelo site "Mega Curioso", que trata de curiosidades, não necessariamente informações verídicas, e pelo Tecmundo, especializado em tecnologia.
De acordo com os dados do site spacereference.org (leia AQUI), o astro tem medidas pouco mais precisas, e ainda maiores do que o divulgado, com média de 2,374 km, suficiente para causar uma destruição comparável àquela que levou à extinção dos dinossauros, embora em escala menor (o bólido que colidiu no Golfo do México e aniquilou aqueles poderosos répteis tinha pelo menos dez vezes o volume da suposta "ameaça vinda do espaço").
Por outro lado, outra publicação virtual, ligada à AFP francesa, disse que isto é mesmo "fake news" (leia AQUI).
Todas as fontes citadas acima corroboram as informações da NASA, dizendo que ele chegará perto da Terra, mas não colidirá com ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário