Davi Alcolumbre, presidente do Senado, está com o COVID-19. Não é motivo para os bolsonaristas comemorarem, porque dois ministros do governo, Augusto Heleno e Tarcísio de Freitas, também foram afetados.
Só hoje, três vítimas da doença, internados no Hospital Albert Einstein, morreram. Agora são quatro mortes. Na Itália, 475 já perderam a vida por causa da atual pandemia.
O governador João Dória e, principalmente, o prefeito Bruno Covas anunciaram medidas duras e desagradáveis para tentarem deter a expansão da praga invisível, como a suspensão das cotas para estudantes, que passarão a pagar passagem integral no transporte público, além de restringirem fortemente o comércio, a partir da próxima sexta-feira, estendendo-se até o dia 5 de abril.
Jair Bolsonaro está passando por um período de impopularidade jamais visto, com a ocorrência de vários "panelaços" nas grandes cidades. Os adeptos do presidente ainda respondem com "buzinaços", mas eles não foram tão intensos. Ele está perdendo prestígio diante de seu próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que está chefiando a luta contra o coronavírus no país.
Continua o período de "bear market", fazendo as bolsas chegarem a um nível impressionantemente baixo. Na Bovespa, o nível ficou abaixo dos 67.000 pontos, marca vista em agosto de 2017. Por outro lado, o dólar foi a escandalosos R$ 5,199. Há espaço para piorar mais?
Por outro lado, a Selic decaiu 0,5 ponto percentual e agora está em apenas 3,75%, chegando à menor marca da História. E a Petrobras anunciou redução de 12% no preço dos combustíveis, devido à briga entre Arábia Saudita e Rússia, ainda em curso, fazendo a oferta do petróleo ficar extremamente alta, num período de demanda prejudicada pelo coronavírus.
Uma última nota: a Ambev anunciou a produção de álcool em gel para distribuir nos hospitais públicos e ajudar no combate ao vírus. A gigante do ramo de bebidas vai aproveitar as sobras na produção das cervejas sem álcool.
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