Em cenários como guerras e epidemias, há uma verdadeira proliferação de notícias de má qualidade, visando fazer sensacionalismo ou desviar a atenção do público.
Para conseguir atenção, certos veículos de mídia, jornalistas ou influenciadores digitais podem se valer de informações exageradas, distorcidas ou escandalosas, para conseguirem audiência ou cliques nos seus espaços na Internet.
Não só as fake news nas redes sociais são utilizadas, mas as seguintes categorias de desinformação:
- Imprensa amarela (yellow press): praticada há séculos, desde a invenção do jornal, visa causar escândalo ou alertar de forma exagerada sobre determinados temas; a atual pandemia de COVID-19 é assunto para sensacionalismo, aumentando a inquietação no público, como escrever a respeito de milhões de mortes em determinado país - mas isso seria o pior cenário, caso o lugar não tivesse tomado medidas para diminuir a incidência;
- Imprensa marrom: é a variante da imprensa amarela, utilizando-se do sensacionalismo para fins mais torpes, como difamação, injúria e descrédito da vítima dessa modalidade de mau jornalismo; as fake news são exemplo moderno para esta modalidade; outros meios são utilização de notícias para distorcer a verdade em favor ou contra determinados países, como a China, ora vista como um exemplo de controle na pandemia, ora como uma gigantesca horda para destruir o Ocidente;
- Imprensa rosa: é uma modalidade de jornalismo igualmente desinformativo, explorando motivos fúteis, como a vida de celebridades ou o BBB 20, agora muito falado; chega-se a dizer que este programa de qualidade questionável é uma das principais diversões do brasileiro, principalmente porque os campeonatos de futebol estão paralisados.
Um verdadeiro sorvete napolitano, que todos devem evitar, porque faz muito mal, para a reputação dos veículos de imprensa e para o público, e agrava as consequências de uma pandemia em curso.
Por isso, é necessário consultar mais de uma fonte, para não cair em mentiras que muitos, mesmo involuntariamente, acabam divulgando. Sites confiáveis de informação existem, gratuitos ou pagos. Consultem-nos.
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