Segundo estudos preliminares, a curva da infecção por coronavírus lembra uma gaussiana, em formato de sino, com rápida expansão seguida de um período de estabilidade e uma também rápida diminuição.
Inicialmente, a curva gaussiana lembra uma exponencial, quando a função aumenta enormemente, parecendo sair de controle. É a situação do COVID-19 no Brasil, que ainda não chegou a um nível máximo de casos. Isso porque a gaussiana é uma função com componente exponencial, como vista a seguir:
onde o símbolo " σ " (leia-se sigma) é o desvio padrão e o símbolo " μ " (leia-se mi) é a média esperada de tempo para chegar ao pior número de casos.
Achatar essa curva é fazer com que esse pior número de casos não ultrapasse a capacidade dos hospitais de atenderem os pacientes mais graves.
Achatar a curva é fazer com que o perfil da epidemia não seja o do gráfico azul, e sim o do amarelo (Michigan Medicine) |
Caso essa curva não fique bem achatada - e, no caso do Brasil, com seu precário sistema de saúde pública, precisa ser bem achatada mesmo - o número de doentes vai sobrecarregar o sistema, levando a mais mortes e causando prejuízos capazes de levar anos para serem reparados.
Para essa curva achatar, é necessário seguir os procedimentos já bastante conhecidos por nós e ditos à exaustão pelo ministério da Saúde e pelas fontes de informação confiáveis.
Isso é responsabilidade de todos, para preservar vidas, principalmente dos idosos e de todas as pessoas com doenças graves ou baixa imunidade.
Mas muitos iriam perguntar: achatar a curva significaria aumentar o tempo de incidência desta praga. Isso se o número acumulado de pessoas infectadas for o mesmo nos dois cenários, o pior (gráfico azul) e o melhor (gráfico amarelo). Neste caso, é melhor do que aumentar o caos nos hospitais, levando a um cenário mais trágico. Seguindo os procedimentos sanitários corretos, o número acumulado de infectados também diminui, e a tendência é o tempo de incidência da pandemia ficar mais razoável.
Agora, de nada adianta estudar a teoria sem levar isso em prática. Fazer o que muitos fazem, mesmo sem entenderem nada dessa álgebra. Melhorar nossos hábitos de higiene, lavando bem as mãos ou cobrindo nariz e boca com lenço ou papel descartável ao tossir ou espirrar, é fundamental. Num tempo como este, devemos evitar sair sem necessidade, fugir de aglomerações e usar os recursos disponíveis para trabalhar em casa (o home office). Nem sempre é agradável, mas é melhor sofrer por algum tempo com esperança de melhora do que negligenciarmos e sofrer algo pior, como a morte de nossos entes queridos por causa desse minúsculo assassino.
N. do A.: Um fator complicante é a reincidência do COVID-19 em certos pacientes. A princípio, isto não é uma regra, caso contrário o perfil gaussiano já não seria adequado para explicar a pandemia.
Mas muitos iriam perguntar: achatar a curva significaria aumentar o tempo de incidência desta praga. Isso se o número acumulado de pessoas infectadas for o mesmo nos dois cenários, o pior (gráfico azul) e o melhor (gráfico amarelo). Neste caso, é melhor do que aumentar o caos nos hospitais, levando a um cenário mais trágico. Seguindo os procedimentos sanitários corretos, o número acumulado de infectados também diminui, e a tendência é o tempo de incidência da pandemia ficar mais razoável.
Agora, de nada adianta estudar a teoria sem levar isso em prática. Fazer o que muitos fazem, mesmo sem entenderem nada dessa álgebra. Melhorar nossos hábitos de higiene, lavando bem as mãos ou cobrindo nariz e boca com lenço ou papel descartável ao tossir ou espirrar, é fundamental. Num tempo como este, devemos evitar sair sem necessidade, fugir de aglomerações e usar os recursos disponíveis para trabalhar em casa (o home office). Nem sempre é agradável, mas é melhor sofrer por algum tempo com esperança de melhora do que negligenciarmos e sofrer algo pior, como a morte de nossos entes queridos por causa desse minúsculo assassino.
N. do A.: Um fator complicante é a reincidência do COVID-19 em certos pacientes. A princípio, isto não é uma regra, caso contrário o perfil gaussiano já não seria adequado para explicar a pandemia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário