Aproveitando os esforços para pesquisarem tratamentos mais eficazes contra o novo coronavírus, encontraram logo dois candidatos, entre os remédios para alívio dos sintomas da malária, lupus e artrite: a cloroquina e a hidroxicloroquina.
O presidente Jair Bolsonaro se esforça para defender o uso desses medicamentos, produzidos por grandes empresas como a Bayer e a Pfizer. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também é favorável ao uso, mas os médicos são bem mais cautelosos, porque a cloroquina e seus derivados apresentam uma série de efeitos colaterais, como dores de cabeça, problemas oculares, diarreias e confusão mental.
Portanto, esses remédios, como a maioria dos outros, devem ser receitados de acordo com as ordens médicas. O uso indiscriminado, além de piorar a saúde, ainda prejudica seriamente a quem precisa realmente deles, tanto os pacientes mais graves de COVID-19 quanto os que sofrem de outras doenças.
Existem relatos de melhora significativa com o uso da cloroquina ou sua variante, mas isso não deve ser visto como a cura para todos os casos. Ainda é muito melhor lavar as mãos e cuidar da higiene do que usar qualquer substância sem critério. Precisamos usar bem nossos cérebros em tempos como estes.
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