sexta-feira, 10 de julho de 2020

Edmar Santos pode arruinar Witzel

Investigado por fraude nos contratos de compra dos respiradores, o ex-secretário da Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos foi preso na Operação Mercadores do Caos, da Polícia Federal. 

Edmar Santos foi preso preventivamente a mando do Ministério Público do Rio, após colaboradores sofrerem o mesmo tratamento por suspeitas de desviarem recursos para o combate à COVID-19 no Estado (R7)

Em uma de suas propriedades na cidade de Itaipava, encontraram cerca de R$ 6 milhões em espécie, episódio semelhante ao caso do ex-ministro de Lula e Temer, Geddel Vieira Lima, atualmente preso (e contaminado pela COVID-19), mas em escala menor. 

Os R$ 6 milhões encontrados em propriedade do ex-secretário do governo do Rio Edmar Santos (Reprodução/MP-RJ)

Santos disse "não saber de nada" dos desvios de verbas, e ainda não explicou sobre como o dinheiro foi parar em sua propriedade. 

Wilson Witzel, o governador do Rio, chegou a tentar o foro privilegiado para proteger seu ex-secretário, mas isso poderá comprometer sua imagem já seriamente desgastada pelas denúncias de má administração. Ele está enfrentando um processo de impeachment aberto pela Assembléia Legislativa (Alerj), e seu nome está cada vez mais associado à rapinagem contra NOSSO DINHEIRO, desviando preciosos recursos para o combate à pandemia - o chamado "Covidão". 


N. do A.: Finalmente foi anunciado o nome do ministro da Educação: Mílton Ribeiro, professor do Mackensie. formado em teologia e em direito, com doutorado em Educação pela USP; ele é pastor da Igreja Presbiteriana, ex-membro da Santa Casa de Santos e integrou o Conselho de Ética Pública. O presidente Jair Bolsonaro, ao anunciá-lo como chefe do MEC, disse que queria ter alguém com capacidade para o diálogo. Ribeiro defendeu um grande "pacto nacional" para a melhoria da qualidade de ensino, atualmente abaixo de qualquer crítica. Como presbiteriano e especialista no Antigo Testamento, defende o modo tradicional de educação, com base no rigor e na disciplina, algo mal visto pelos defensores das tendências mais contemporâneas de pedagogia. Isso começa a ficar bastante explorado por setores da mídia, em detrimento das suas credenciais e propostas para assumir uma pasta tão problemática e, ao mesmo tempo, tão fundamental para o Brasil. 

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