Este blog ficou esperando a confirmação de Ricardo Feder como novo ministro da Educação, mas isso ainda não houve.
A mídia já explora o passado do ex-executivo da Multilaser - empresa de eletrônicos de baixo custo e, ultimamente, smartphones - e autor do livro Carregando o elefante, criticando o gigantismo estatal brasileiro, sendo ele bastante habilidoso em gestão, mas com conhecimento acadêmico duvidoso, a não ser uma relativamente curta passagem pela Secretaria de Educação e Esporte do governo paranaense, cargo ainda ocupado por ele, enquanto não há a nomeação oficial para o ministério.
Renato Feder irá ser o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro? (Danilo Verpa/Folhapress, pelo canal R7) |
Muito de desabonador foi exposto pela imprensa em termos de educação, como a defesa da privatização total do ensino e a contratação sem licitação de uma filiada da TV Record para ministrar video-aulas durante sua gestão no Paraná. Entretanto, ele foi professor de Matemática e lecionou no EJA (Educação de Jovens e Adultos), e seu currículo não foi posto em questão, ao contrário do antecessor Carlos Alberto Decotelli, o ministro que foi sem ter sido.
Pior do que a desaprovação da inteligentsia é a pressão de olavistas e militares para ele não ser efetivado. Por enquanto, predomina a decisão do presidente Jair Bolsonaro, mas ele ainda está à espera de uma posição oficial do próprio Feder.
N. do A. 1: Ainda há chance de outro nome ser escolhido. Este blog já citou o Tiririca...
N. do A. 2: O governo precisou dividir os holofotes com José Serra, denunciado pela Lava Jato por irregularidades na construção do Rodoanel Sul, parte de uma obra inacabada e superfaturada.
N. do A. 2: O governo precisou dividir os holofotes com José Serra, denunciado pela Lava Jato por irregularidades na construção do Rodoanel Sul, parte de uma obra inacabada e superfaturada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário