A partir desta semana não haverá a revista Época, semanário de informação do Grupo Globo, originalmente criado para competir com a Veja e a IstoÉ há exatos 23 anos. Portanto, a revista teve uma vida relativamente curta. Ela passará a ser um suplemento do jornal O Globo.
Uma das últimas edições da revista Época, da Globo (Divulgação) |
Vítima da enorme crise do mercado editorial, assolado pela Internet, a Época foi pouco lamentada pela opinião pública. Representa uma publicação considerada obsoleta no mundo inteiro, por ser considerada pouco adequada à dinâmica das notícias. Atualmente, para se informar muitos preferem os smartphones.
Mesmo a Veja, muito mais antiga (de 1968), está enfrentando problemas para sobreviver. Carro-chefe da Editora Abril no passado, ela nunca esteve tão perto de sair de circulação quanto agora. A própria Abril enfrenta um processo de recuperação judicial, com dívida superior a R$ 1 bilhão. Na sexta-feira, esta dívida foi levemente diminuída com o leilão de um de seus prédios, o histórico e já desativado existente na Marginal Tietê, bairro da Freguesia do Ó. A edificação, que ainda tem a marca da editora, foi vendida para as Lojas Marabraz por R$ 118 milhões, um preço relativamente baixo. Antes, o maquinário em seu interior foi totalmente vendido.
Tanto a Época quanto a Veja são publicações de editoras atualmente mais detestadas do que admiradas, devido às suas contravertidas atuações durante o regime militar e a sua acirrada oposição tanto ao petismo quanto ao bolsonarismo, sendo repudiadas por estas forças políticas e consideradas oportunistas por muitos dos que não se declaram partidários destes extremos. Porém, não se pode negar a importância destas revistas, e de seus donos, os Marinho e os Civita (até 2018, pois eles transferiram o comando para o empresário Fábio Carvalho), na história da imprensa brasileira.
N. do A.: Além de Aristóteles, vão aparecer outros filósofos antigos sob forma de um "debate" imaginário, ainda neste mês, confrontando as principais correntes de pensamento no final da Idade Antiga: o estoicismo e o epicurismo, representados por Sêneca e Epicuro. Também estará lá o cínico Diógenes, para esquentar ainda mais a "conversa".
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