Em medida de muita repercussão, o presidente norte-americano Joe Biden anuncia apoio às quebras de patentes para as vacinas contra a COVID-19, enquanto durar a pandemia. Esta decisão foi tomada após pressão dos correligionários do mandatário-mor do planeta.
Esta postura foi apoiada pela OMS e pelos governos da Índia e da África do Sul. Japão, países da União Européia, Rússia e China são contra, assim como, obviamente, as grandes farmacêuticas como a Pfizer, a AstraZeneca e a Johnson & Johnson. O Brasil, que não possui tecnologia para a fabricação de imunizantes, apesar do governador de São Paulo apregoar o ButanVac como "100% nacional", também se mostra contra, temendo quebra no fornecimento do IFA (matéria prima para a CoronaVac e para o imunizante fabricado pela AstraZeneca) pela China.
Isto pode favorecer a distribuição das vacinas aos países pobres, barateando o preço dos imunizantes. Por outro lado, há o risco de faltar matérias-primas como o IFA para a fabricação destes.
Joe Biden impõe derrota às grandes corporações farmacêuticas (Getty Images) |
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