Mesmo sem brilhar em campo, Lionel Messi conseguiu o tão sonhado título para a Argentina em sua "era". O dono de seis Bolas de Ouro venceu o duelo particular com Neymar, seu ex-colega do Barcelona, graças ao gol de Di Maria, aproveitando-se de um erro crasso do lateral Renan Lodi.
Depois de 28 anos sem vencer o torneio, os albicelestes conquistaram a Copa América.
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| Messi, além de triunfar sobre os arquirrivais em pleno Maracanã, ainda foi o artilheiro da Copa América mais estranha dos últimos anos (Divulgação) |
A Seleção Brasileira, sem criatividade nem brilho, perdeu novamente um título no Maracanã. Um Maracanazo para ser comentado, mas esquecido em pouco tempo. Perder finais para os argentinos deixou de ser motivo de amargura para os torcedores.
Com isso, o time de Tite provou novamente ser limitado, com poucas chances de ir longe na próxima Copa do Mundo. Mesmo Neymar está mostrando por que ainda não ganhou uma Bola de Ouro sequer. Com poucas exceções, são jogadores no máximo esforçados e alguns não rendem na Seleção como em seus clubes, como é o caso de Gabriel Barbosa. Tite tem pouicas chances de perder o emprego porque a CBF, chauvinista quando se trata de escolher quem comanda seus representantes nos jogos, tem poucas opções em terra brasilis (Renato Gaúcho era uma delas, mas ele vai comandar o Flamengo no lugar de Rogério Ceni). E o Rio de Janeiro correu o risco de aumentar os casos de COVID-19, pois a Conmebol autorizou o público para assistir à final. Houve aglomerações, e muitos torcedores nem fizeram questão da máscara.
Para a maior parte dos brasileiros, isso não tem importância. A Copa América não tem o poder de chamar a atenção como uma Copa, ainda mais em tempos estranhos de pandemia. Não haverá tantas conversas de botequim, mesmo porque esses estabelecimentos sofrem restrições de funcionamento, e a vida segue, na medida do possível. Entre quem aprecia o futebol, Itália e Inglaterra vão ser acompanhado por mais interesse, pois disputarão a Eurocopa.
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