segunda-feira, 25 de abril de 2022

Elon Musk compra o Twitter

Após alguns percalços, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, conseguiu finalmente comprar o Twitter, pagando US$ 44 bilhões na esperança de conseguir dois objetivos: assegurar uma rede social com maior liberdade de expressão para os usuários e, obviamente, fazer retornar a fortuna investida, embora ele alegue motivos mais altruístas. 

Por enquanto, ele está com menos do que os US$ 259 bilhões estimados antes da compra, um PIB comparável ao de Portugal, com US$ 250 bilhões. 

O sul-africano conseguiu conquistar o Twitter (Divulgação)

É possível, com a injeção de novos recursos, fazer o Twitter conseguir alcançar o desempenho de outras redes sociais, como o Facebook, o Whatsapp e o Instagram. Segundo dados de um ano atrás, o número de usuários do passarinho azul não é tão grande como se costuma imaginar, como se pode notar no gráfico abaixo: 

Número de usuários de redes sociais em milhões, segundo dados de abril de 2021 (Hootsuite)


Algumas medidas, porém, podem dificultar isso, como o pagamento de uma taxa para ter uma conta sem anúncios, por exemplo. Outras podem estimular a criação de conteúdo, como pagar os usuários mais assíduos com criptomoedas, algo muito atraente, pelo menos enquanto os valores desses ativos virtuais estiverem em alta. 

Musk vai enfrentar a resistência dos concorrentes e de quem teme pela abertura de espaço para supostos divulgadores de "fake news", assunto contaminado pelo viés ideológico de extremistas, principalmente quando um dos extremos é bem mais combatido do que o outro.  

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