Após sustentar os combates no leste separatista da Ucrânia, os invasores russos concentram-se em assegurar o domínio sobre o sul do país, a fim de formar um corredor entre a península da Criméia e a região oriental de Donbass.
Enquanto o governo ucraniano continua a sua narrativa para mobilizar o Ocidente para mais ajuda, o Kremlin é beneficiado pela neutralidade dos países pobres, que não se deixaram envolver pelo drama ucraniano - mesmo porque os refugiados africanos e latino-americanos não recebem o mesmo apoio - e pelo apoio não tão explícito da China e da Índia, os dois gigantes asiáticos.
Mesmo assim, a campanha dos invasores teve fortes baixas, e perdas irreparáveis, como o poderoso cruzador Moskva, afundado por forças ucranianas no último dia 14. Hoje, admitiu-se a possibilidade de haver mortos e desaparecidos entre os tripulantes do outrora temido e poderoso navio de guerra.
O mapa da Ucrânia após 58 dias de ataques russos; em vermelho, o leste e o sul do país, onde os invasores dominam, apesar da resistência feroz (Ministério da Defesa do Reino Unido/Observador-PT) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário