segunda-feira, 4 de abril de 2022

Progresso na energia eólica

Podemos comemorar mais uma notícia boa para o Brasil, em meio a tantas outras ruins (*). 

 
Os moinhos de vento estão mais presentes nas paisagens brasileiras (Divulgação)

Segundo o Global Wind Energy Council (GWEC), o Brasil é o sexto maior gerador de energia eólica do mundo. Até 2021, foram instaladas usinas para gerar 21 gigawatts (GW), Isso é 50% a mais do que a capacidade da usina de Itaipu. 

Esta é uma das fontes de energia renovável considerada de baixíssimo impacto ambiental, pelo menos durante o funcionamento dos moinhos geradores, por gerar uma quantidade praticamente nula de gases poluentes e aproveitar uma fonte inesgotável de energia. A maior parte desses moinhos está instalada no Nordeste, em locais com densidade populacional relativamente baixa, principalmente no litoral, pois uma das poucas desvantagens desse tipo de geração energética é o barulho das hélices. 

Ainda assim, estamos atrás da China, dos Estados Unidos, da Alemanha, da Índia e da Espanha. Ainda há muito potencial para instalar mais moinhos para converter energia dos ventos em eletricidade. O mesmo pode-se dizer da energia fotovoltaica, já abordada em outras postagens. 

Regiões com maior potencial para a exploração da energia eólica (ABEEolica)

(*) Os deslizamentos de terra provocados pela chuva e pela má ocupação do solo no litoral sul do estado do Rio de Janeiro provocaram mais prejuízos e mortes. Além disso, a péssima repercussão das imagens de corpos espalhados nas ruas de Bucha, na Ucrânia (a Rússia nega a existência de um massacre nesta cidade próxima a Kiev e alega o uso de montagens nas fotos) e os efeitos nefastos na economia mundial - e do Brasil - provocados pela invasão realizada pelas tropas russas, que levou ao progresso agravamento das sanções contra Putin e seus aliados e sérios prejuízos à produção de fertilizantes, à extração e ao comércio de combustíveis fósseis. A energia eólica e outras fontes renováveis servirão para diminuir a dependência do petróleo e do carvão, fontes não renováveis e poluentes, mas ainda vitais para o mundo. 

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