Para muitos, a comemoração de um reboot sobre a série britânica Teletubbies, aquela dos famosos personagens coloridos cuja aparência lembra crias de extraterrestres, parece um indicativo de que a noventolatria está mais forte do que nunca, pois muita gente era criança naquela época.
Para outros, porém, isso também indica um nível de sanidade mental próximo do ponto de "não retorno". Outros indicativos neste sentido são o baixíssimo nível da campanha eleitoral no Brasil e a não indignação contra os governos da Grécia e da Turquia, explorando politicamente os 92 imigrantes ilegais, fugitivos da Síria e do Afeganistão, encontrados em condições abjetas e completamente nus, agora usados para alimentar a inimizade entre os dois países. Ou, mais do que tudo, o conformismo com a ideia de um holocausto nuclear.
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| Saudades desses quatro personagens? Pois você não é o único |
N. do A.: Ainda repercute o debate entre Lula e Bolsonaro feito no domingo pelos canais CNN, Cultura e Bandeirantes, e foi necessário se esforçar para encontrar alguma proposta no meio de tantos ataques. Pelo menos um não chamou o outro o tempo todo de "ladrão" pelos governos corruptos no passado recente, e nem de "pedófilo", por falar em "clima" em relação a jovens venezuelanas. Chamou a atenção, todavia, o gestual dos dois: Bolsonaro tentando controlar a situação e conter sua impulsividade, e Lula tentando ser claro em suas falas, mesmo rouco e tropeçando em vários termos, e procurando dar ênfase nas declarações. Ambos pareciam não ter muita convicção e sinceridade, gesticulando de forma às vezes incoerente. Já o movimento de passar a mão no ombro do Lula e este tentando desviar foi bastante comentado. O ex-presidente, na ocasião, falou sobre a prática do sigilo de cem anos adotada pelo atual governante, e após se afastar tentando evitar o toque, disse que o ex-capitão foi "puxa-saco" dos governos petistas quando ele era deputado.
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