sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Nobel da paz para ativistas contra Rússia

A ditadura russa aumentou seu isolamento no Ocidente após a premiação do preso político de Belarus Ales Bialatski, a organização ucraniana Centro para Liberdades Civis e o grupo russo oposicionista Memorial. 

Bialatski foi preso pelo regime de seu país, por acusações de evasão fiscal, mas na verdade para silenciá-lo após participar de manifestações de oposição. O Centro para Liberdades Civis foi criado em 2007 inicialmente para denunciar abusos contra os direitos humanos dentro da própria Ucrânia, mas depois tornou-se um dos meios de resistência contra a invasão russa. O Memorial já existia desde 1987, na era Gorbatchev, contra os abusos cometidos pelo governo soviético, e, a partir de 1991, passou a vigiar as atividades dos governos russos. 

Por coincidência, o dirigente russo Vladimir Putin fez 70 anos no mesmo dia da premiação, e não demonstrou nenhuma reação, mas ele está preocupado com os insucessos das tropas russas dentro do território ucraniano. Os territórios conquistados não foram pacificados após os referendos contestados internacionalmente, e o plano de ocupação rápida está se tornando um indesejável conflito prolongado. 

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