A mídia recebe críticas por sua leniência ao falar do governo atual, comparada com a postura hostil em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que também costumava revidar as cutucadas dadas pelas reportagens.
Isto se deve ao acúmulo de fatos comprometedores, desde o escândalo no Ministério das Comunicações com Juscelino Filho (União-MA) acusado de improbidade administrativa, até a invasão do MST, aliada do governo, em três fazendas de eucalipto da Suzano Papel e Celulose no extremo sul da Bahia. Além disso, repercutiu mal a aprovação do requentado projeto do trem-bala entre Rio e São Paulo, prometido para 2014 mesmo que os prazos irrealmente curtos fossem para a "Velhinha de Taubaté" acreditar no projeto. Agora, nem os gatos dela creem na construção desta obra até 2032, ainda mais porque o governo não quer bancá-lo. Taubaté seria uma das cidades supostamente beneficiadas.
O governo também foi bem sucedido ao fazerem esquecer o tema da corrupção, em contraste com a verborragia do ex-presidente, negando a roubalheira por parte do governo apesar das denúncias em contrário. Teme-se que descubram um novo esquema para roubar NOSSO DINHEIRO tarde demais.
Também não é esquecida a briga com o presidente do Banco Central e com a Petrobras, adotando a clássica postura dos governantes de culpar outros pela falta de resultados positivos em suas gestões, adotado sistematicamente por Lula atualmente e em seus mandatos anteriores, assim como Bolsonaro, Temer, Dilma, FHC, Collor, Sarney, militares, JK, Getúlio, etc. A mídia não engole a versão chapa branca de querer baixar juros e preços dos combustíveis no grito, ainda mais com a postura oficial não colaborativa, sem planos para a economia e preocupado apenas em vender uma imagem para o povo. Ele reclama que o PIB de 2022, ainda no governo anterior, "não cresceu nada", mas nada garante um número melhor para 2023, e isso contribuirá para um desfecho nada favorável na relação entre Lula e a imprensa.
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