De acordo com dados do Instituto Butantan, a primeira vacina a ser efetivamente utilizada para prevenção da dengue, doença infelizmente negligenciada no Brasil ainda mais durante a pandemia de COVID-19, tem uma eficácia de 79,6%, comparável a das vacinas usadas há décadas contra doenças como poliomielite e sarampo. Estes dados foram divulgados no final do ano passado, com base nos resultados da fase 3, considerando todas as variantes do vírus causador deste flagelo.
Como já foi citado até neste blog, a Anvisa aprovou o produto na semana passada, para quem tem idade entre 4 e 60 anos. Muitos vão reclamar, por causa de mais uma picada na pele, ainda mais os anti-vacina, mas a outra alternativa seria a doença e a morte por causa de outras picadas, as do mosquito Aedes aegypti, cujas medidas de prevenção, como controle de criadouros e pulverização de inseticidas, não surtiram o efeito esperado por falta de recursos e colaboração dos cidadãos. No ano passado, 1,4 milhão de pessoas foram infectadas,
Vacina do Butantan contra a dengue está em desenvolvimento há anos (Divulgação) |
Neste mês (dia 2) o Instituto Butantan recebeu o prêmio Péter Murányi como reconhecimento pelos esforços feitos desde 2010 para o desenvolvimento da vacina, feita com os tipos disponíveis de vírus, atenuados.
O imunizante estará disponível no segundo semestre deste ano.
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