Novamente um apagão aconteceu, para afetar quase todo o território brasileiro, atingindo principalmente as áreas interioranas dos Estados. As causas ainda estão sob investigação, mas aparentemente o problema foi resolvido.
Geralmente isso ocorre por excesso de consumo energético, acidentes ou erros operacionais. A primeira hipótese é totalmente descartada, mas as outras são sempre uma ameaça. Possivelmente, uma combinação de eventos, como sugere o relato do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Houve uma sobrecarga no Ceará, e outro evento concomitante não foi ainda divulgado.
Desde 2018, não houve um apagão atingindo vastas áreas do país. O último noticiado em 2020, mas este ficou restrito ao Amapá, devido a um incendio numa subestação. Em 2009, houve o pior apagão do país, devido a uma falha nas linhas de transmissão provindas de Itaipu, e o governo de então - comandado pelo agora presidente Lula - apressou-se em culpar um raio numa subestação em Bauru, o que era mentira. E os anteriores, de 1999, 2001 e 2002, provocados por estiagens prolongada e falta de manutenção no sistema, ainda são lembrados.
Não faltam apontar supostos culpados, como a privatização (que ainda nem ocorreu, apesar de haver um processo em curso) ou uma oferta excessiva de energia fotovoltaica ou eólica no Nordeste. Aliados do PT culpam as concessionárias, e opositores falam em incompetência operacional. Seria mais útil despender energia (não elétrica, mas cerebral) para encontrar soluções e evitar novos casos, e não para fazer narrativas acusatórias.
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