Terminou a Copa do Mundo feminina, a mais bem divulgada da História, considerada um sucesso financeiro para as emissoras e transmissoras do evento, embora não para os países anfitriões, Austrália e Nova Zelândia.
Infelizmente, para os brasileiros, foi um evento longe de ser memorável, pois o time brasileiro fracassou novamente na busca pelo título, e caiu ainda na fase de grupos, perdendo a vaga para a mais esforçada Jamaica. A CBF ainda não decidiu a respeito de Pia Sundhage, a técnica sueca cujo trabalho teve uma qualidade bem abaixo das expectativas, não condizente com seu currículo.
Para os espanhois, é o oposto: o time conseguiu o inédito campeonato, apesar dos problemas com a comissão técnica, liderada pelo impopular técnico Jorge Vilda, e os dirigentes espanhois, quase tão indignos de confiança quanto os brasileiros, como foi visto no patético episódio do beijo forçado do presidente da Federação Espanhola na meia Jenni Hermoso.
Em campo, as espanholas conseguiram superar as dificuldades e seguraram as inglesas, vistas como favoritas. A campanha das adversárias era mais consistente, apesar do sofrimento para passar pela Nigéria nas oitavas-de-final, enquanto a Espanha foi pior na fase de grupos com direito a uma feia goleada sofrida por causa das japonesas (4 a 0). Além disso, as inglesas foram as campeãs da Eurocopa no ano passado. Todavia, apesar da pressão inglesa, quem fez o gol foi a capitã Olga Carmona, no finalzinho do jogo. Mais uma vez, as súditas do rei Charles, representantes do país onde o futebol surgiu, não conseguiram um título mundial.
As espanholas foram contra os prognósticos e superaram problemas para ganhar o título da Copa do Mundo Feminina (Cameron Spencer/Getty Images) |
Antes, as suecas conseguiram o terceiro lugar, impondo mais decepção e tristeza para a torcida australiana. O time europeu, derrotado pelas espanholas na semifinal, venceu por 2 a 0, aproveitando o desânimo das anfitriãs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário