Uma área enorme de Maceió, envolvendo os bairros de Bebedouro, Mutange e Pinheiro, localizados em torno de uma mina abandonada de salgema, está afundando rapidamente, correndo o risco de desabrigar centenas de famílias.
Por negligência da dona da mina, a Braskem, empresa petroquímica controlada pela Petrobras e pela Novonor (antiga Odebrecht, empresa envolvida radicalmente com o Quadrilhão), a capital alagoana pode ter prejuízos milioinários e ser palco de mais um desastre ambiental em curso.
Área de Maceió ameaçada pela mina da Braskem (Divulgação) |
Este incidente envenena ainda mais as relações do governo com Arthur Lira, um dos caciques políticos de Alagoas. Lula não demonstra a mesma preocupação de Lira com a sorte do lugar, mas já vê os prejuízos na reputação da Braskem. Já Lira não quer posar de omisso na área onde ele disputa poder com seu inimigo, Renan Calheiros, este aliado de Lula. O presidente, aliás, estava na COP28 para tratar do ingresso do Brasil na Opep+, extensão do velho cartel dos países produtores de petróleo, e ao mesmo tempo mostrar seu engajamento na causa ambiental. Caso parte de Maceió afunde e haja uma catástrofe por toneladas de dejetos indo para o ocenao, será mais uma mancha na imagem do país, considerado historicamente um vilão pelos ambientalistas.
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