segunda-feira, 23 de maio de 2016

Já começou!

Infelizmente, a política brasileira está muito longe de ser digna de respeito, e voltou a ser motivo de indignação com o vazamento de uma conversa entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-senador Sérgio Machado, ambos do PMDB. 

Jucá é investigado pela Operação Lava Jato, e mostra sua preocupação, sugerindo tentar alguma forma de neutralizá-la, segundo o diálogo, que pode ser lido AQUI. Ele citou Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Aécio Neves e o presidente interino. 

Como isso, evidentemente, contrariam os interesses da nação, o presidente Michel Temer e sua equipe tiveram de pensar em algo. Não precisaram agir, porque Jucá se antecipou e decidiu se licenciar do cargo. 

Romero Jucá mal assumiu o ministério do Planejamento e já se afastou, por efeito do pior evento envolvendo o novo governo (foto: Antônio Cruz - Agência Brasil)

A agora oposição, liderada pelo PT, aproveitou para dizer que este é mais uma "prova" da má-fé dos "golpistas": destituir a presidente Dilma para colocar gente disposta a frear o combate a corrupção - como se no governo dela esta chaga nacional não tivesse se convertido num superpredador do Brasil justamente para beneficiar o lulopetismo e seus aliados, entre os quais o próprio PMDB, agora exercendo a posse direta do poder em Brasília. Jucá, como senador de Roraima, foi um dos mais ativos no processo de impeachment

Porém, nem Jucá, Temer e o PT, Lula inclusive, conseguem deter a Polícia Federal, que continua a fazer o seu trabalho. Agora, o ex-tesoureiro do PP, João Carlos Genu, foi preso na vigésima nona etapa da Operação, chamada de Repescagem. Um sócio de Genu, Lucas Amorim Alves, sofreu prisão temporária, enquanto foram cumpridos seis mandatos de busca e apreensão. 

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