Motoristas e cobradores de ônibus estão pretendendo parar os terminais nesta quarta e quinta por duas horas cada.
As paralisações acontecem entre 10h e 12h no dia 18 e entre 14h e 16h no dia 19. A justificativa é protestar por reajuste de 5% além das perdas com a inflação, mais aumento na participação dos lucros, convênio médico gratuito e seguro de vida, sem afetar seriamente os passageiros, pois, segundo eles, os ônibus ficarão retidos fora dos horários de pico.
Por outro lado, o serviço de transporte público continua péssimo mesmo após o reajuste na tarifa, ocorrido em janeiro último, e uma paralisação de duas horas leva muito mais tempo para a normalização. E, aqui em São Paulo, qualquer horário é ruim para o trânsito.
O momento é extremamente delicado, pois o sistema necessita de muito aperfeiçoamento, como racionalização de linhas, mais corredores e menor tempo de espera, além de no futuro precisar ser um complemento para o metrô, cuja malha viária ainda é irrisória. Além disso, estamos em período onde o prejuízo por conta da crise econômica é generalizado. Muitos entendem as dificuldades pelos quais motoristas e cobradores passam, mas eles não são os únicos a sofrer. Outros trabalhadores, além de estudantes e outras pessoas que dependem dos ônibus também precisam enfrentar a crise, além de outros problemas. Ficar sem transporte torna tudo mais difícil.
Enquanto isso, temos um prefeito interessado mais em fazer patuscadas contra um de seus críticos mais tenazes, o historiador Marco Antônio Villa, mandando uma agenda de compromissos falsa, do que em tentar solucionar mais este problema nos ônibus. E ele ainda quer ser reeleito!
Enquanto isso, temos um prefeito interessado mais em fazer patuscadas contra um de seus críticos mais tenazes, o historiador Marco Antônio Villa, mandando uma agenda de compromissos falsa, do que em tentar solucionar mais este problema nos ônibus. E ele ainda quer ser reeleito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário